África Minha

Karen Blixen (sob o pseudónimo de Isak Dinesen)




‘Quando era rapariguinha estava bem longe de pensar ir um dia para África, e nem sonhava sequer que uma quinta em África fosse um lugar em que poderia sentir-me perfeitamente feliz’’.
Karen Blixen Karen Blixen partiu para o Quénia, em 1914, para dirigir uma plantação de café. Em 1931, a falência do projecto, levou-a a regressar à Dinamarca onde escreveu um livro relatando as suas experiências.
‘‘África Minha’’ é uma celebração da sua vida no Quénia, dos amores que aí teve, da sua solícita amizade com os povos da região e da relação com a paisagem e os animais. Uma obra que termina com uma enorme sensação de perda e que é uma das mais belas narrativas sobre África.
África Minha foi transposto para o cinema em 1986 por Sidney Pollack e acabou por vencer sete Óscares da Academia.

“Quando se sobrevoam os planaltos africanos, desfruta-se de um panorama deslumbrante: extraordinárias combinações e cambiantes de luz e de cor, o arco-íris sobre a terra muito verde banhada de sol, nuvens gigantescas acasteladas e grandes tempestades selvagens e negras giram em nosso redor numa dança ou numa louca corrida. Aguaceiros violentos cortam obliquamente o ar. Não existem palavras para descrever esta experiência e, com o tempo, ter-se-ão de inventar novos vocábulos para a descrever.”
in “Africa Minha” de Karen Blixen [Relógio D’Água]

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