Manual de Arqueologia Pré-Histórica

Nuno Ferreira Bicho



O presente Manual de Arqueologia Pré-Histórica, após as obras de Abel Viana e de Louis Fredéric publicadas na década de 60, é o primeiro compêndio de Arqueologia em português. O livro apresenta, em 15 capítulos, a história, teoria e métodos utilizados em Arqueologia, incidindo sobre áreas específicas como a escavação e prospecções arqueológicas, métodos de datação - entre muitos outros o radiocarbono e as séries de urânio -, fenómenos da formação dos sítios arqueológicos e tafonomia, a reconstrução paleoambiental, a zooarqueologia e a análise de artefactos cerâmicos e líticos da Pré-história. Utilizando exemplos portugueses na aplicação destes métodos, o livro constitui uma ferramenta fundamental para todos os interessados, estudantes e profissionais de Arqueologia.

Piece Of My Heart

Janis Joplin

Difel - O Mapa dos Ossos

James Rollins




Desapareceram as misteriosas relíquias bíblicas da Catedral de Colónia. Espiões sem escrúpulos foram enviados pelo Vaticano para investigar. Uma secular e mortífera cabala religiosa é despoletada. Um arrebatador thriller de ambiente histórico e religioso.

Quando um grupo de paroquianos é queimado até à morte numa catedral alemã, os Estados Unidos enviam a força SIGMA para apurar o que aconteceu. A tragédia é mais do que um caso de homicídio; alguém roubou o valioso tesouro que estava guardado no relicário de ouro da catedral: as ossadas dos magos bíblicos, os lendários Três Reis.
O comandante Gray Pierce lidera a equipa de caça à Corte do Dragão, uma fraternidade clandestina de aristocratas alquimistas que remonta à Idade Média e que procura estabelecer uma nova ordem mundial usando para isso os míticos ossos.
A equipa da SIGMA segue um labirinto de pistas que a leva das catedrais góticas europeias aos vestígios das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e também a um local místico onde a ciência e a religião se unem para vencer uma ameaça nunca vista desde o início de todos os tempos.

O Último Viking

Lo there
Viking Prayer




Lo, there do I see my father.


Lo, there do I see my mother,
and my sisters, and my brothers.
Lo, there do I see the line of my people,
Back to the beginning!
Lo, they do call to me.
They bid me take my place among them,
In the halls of Valhalla!
Where the brave may live
Forever! 

O Último Viking

Irish Blood, English Heart

Morrissey

Europa-América - Canibais

Michael Crichton



No ano de 922 d. C., o cortesão árabe Ahmad Ibn Fadlan, representante do poderoso califa de Bagdade, acompanha um grupo de guerreiros viquingues na viagem destes para o norte bárbaro. Ibn Fadlan fica assombrado com os costumes Viquingues — a sexualidade desenfreada das suas mulheres , o desprezo pela limpeza, os impiedosos sacrifícios humanos. Mas só nas profundezas das regiões do Norte é que fica a saber a verdade aterradora: que fora escolhido para combater um terror que, ao abrigo da noite, assassina os viquingues e lhes devora a carne.
Baseado em fragmentos de um manuscrito árabe verdadeiro do século dez, Canibais combina a emoção de uma viagem para o desconhecido com as revelações chocantes de uma verdade muito mais estranha do que a ficção.


Em Canibais, Michael Crichton conta a história mais estranha da sua carreira.
Para os amantes de romances de aventuras e de romances históricos.

I Want to Live Inside The Bookshelf Apartment

Rintala Eggertsson















Sadly, the Ark is not a real apartment, but a structure for the Small Spaces exhibition at the Victoria & Albert Museum in London.

Fonte: Jesus Diaz (http://gizmodo.com/5566885/i-want-to-live-inside-the-bookshelf-apartment)

O Crepúsculo dos Elfos

Jean-Louis Fetjaine



Romance fabuloso, alimentado por uma imaginação inesgotável e um profundo conhecimento do mundo medieval, O Crepúsculo dos Elfos estabelece uma ligação entre o universo das lendas célticas, a fantasia e o ciclo arturiano. A história de uma traição e da queda de todo um mundo, há muito esquecido, de um combate desesperado e de um amor impossível. Há muito, muito tempo, mesmo antes de Merlin e do rei Artur, o mundo não era mais do que uma floresta sombria de carvalhos e faias, povoado de elfos e de raças estranhas, cuja memória se perdeu nos nossos dias. Nesses tempos antigos, os elfos eram um povo poderoso e temido pelos homens, seres cheios de graça de pele azulada, que sabiam ainda dominar as forças obscuras da Natureza.
Este livro é uma narração das suas derradeiras horas, depois do encontro do cavaleiro Uter e de Lliane, rainha dos elfos, cuja beleza fascinava todos os que dela se aproximavam.
Numa Idade Média de um mundo indeterminado, no meio de paisagens inquietantes, de charnecas, de florestas impenetráveis e de cavernas profundas, existe uma coabitação frágil entre as diversas raças que povoam este mundo: os Elfos que falam às árvores e aos animais, os Anões de força terrível, Humanos, Goblins, Troles, Kobolds e muitos outros seres. A história é tortuosa, as traições sucedem-se, as situações são desesperadas, a atmosfera é pesada. Este poderia ser um conto de fadas, mas há tanta violência, sangue e personagens sombrias, que estas ocultam tudo o que de poético poderia ser este encontro entre Elfos, Anões, Homens e Servidores do inominável. E a narrativa toma conta de nós, e vamos até ao fim... aguardando ansiosamente pela continuação em A Noite dos Elfos.

O Nó do Amor

Elizabeth Chadwick



No verão de 1140, Oliver Pascal regressa de uma longa peregrinação para encontrar a Inglaterra devastada pela guerra civil. Entre os sobreviventes que encontra está um filho ilegítimo do rei e Catrin, a jovem aia do rapaz. Viúva, altiva e impetuosa, esta tem muito em comum com Oliver. E quando parece que o destino talvez os vá juntar, eis que ele é feito prisioneiro e Catrin descobre que o seu marido afinal não morreu em batalha. Mas será que ela quer voltar para ele?
Um romance histórico apaixonante, onde Elizabeth Chadwick nos mostra que mesmo com os perigos de uma época violenta e as convulsões de uma guerra contínua, o amor pode nascer e sobreviver.


«Uma das qualidades fortes de Elizabeth Chadwick é a sua profunda atenção ao detalhe histórico... as suas personagens são fascinantes, e a história é intrigante e de grande entretenimento.»
Barbara Erskine

«A melhor escritora actual de ficção medieval.»
Historical Novel Review 

«Prepare-se para ser deslumbrado.»
Nottingham Evening Post


O Fardo do Amor

Ian McEwan



Num ventoso dia de Primavera, um balão de ar quente é arrastado pelo vento com um rapaz no interior do cesto. Na tentativa de salvar a criança, várias pessoas se aproximam. Jed Parry é um dos estranhos que se junta a Joe Rose para tentar ajudar o rapaz. Sem Joe se aperceber, algo de estranho se passa entre ambos nesse dia - algo que gera uma tal obsessão em Jed, que porá à prova o racionalismo científico de Joe, ameaçará o amor da sua mulher Clarissa, e o obrigará a tomar medidas desesperadas para proteger a própria vida.
Ian McEwan escreve magistralmente sobre o perigo e a vulnerabilidade humana - mas nunca o tinha feito de uma forma tão acutilante e absorvente como nesta obra. Terrivelmente verosímil e de leitura compulsiva, este é um romance de amor, fé e suspense, que mostra como a vida de um homem comum se pode transformar radicalmente de um dia para o outro, conduzindo-o ao limiar do crime e da loucura.

Highlander

Loreena McKennitt & Enya

Mitos e Lendas Celtas - Irlanda

Angélica Varandas



O universo dos mitos e lendas celtas da Irlanda antiga foi redescoberto a partir dos finais do século XIX. Desde então, muitos são os autores que nele se têm inspirado para escrever poemas, peças dramáticas, romances, contos para crianças e jovens, entre outras apropriações e adaptações. Neste volume recorremos a fontes que considerámos mais fidedignos e que melhor se aproximam das histórias, tal como elas foram contadas, pela primeira vez, através dos manuscritos produzidos ao logo da Idade Média.
(...) conjunto de histórias que mergulham as suas raízes num passado pré-cristão, em que foram divulgadas por via oral até serem fixadas por escrito, mais tarde, pelos monges que cristianizaram a Irlanda. (...) melhor maneira de transmitir aos leitores a atmosfera mágica que estes contos invocam e sugerem.

The Flood

Katie Melua

300

Samson

Regina Spektor

Estela Antropomórfica do Couquinho

Museu Nacional de Arqueologia



Estela antropomórfica
proveniência:
Quinta do Couquinho. Torre de Moncorvo. Bragança

cronologia
:
Neolítico final/Calcolítico

tipologia:
Estela em granito

dimensão
:
altura 31 cm largura 20,5 cm espessura 10,9 cm

categoria:
Calcolítico

nº de inventário:
18708

Estela em granito, de forma subrectangular, arredondada no topo superior. Apresenta uma figuração antropomórfica por incisão, representando a cabeça e pescoço: três grandes sulcos semicirculares, sugerindo um colar, marcam o limite inferior da cabeça. A boca, o nariz e as sobrancelhas são marcados por linhas rectas a formar um H invertido. Os olhos situados simetricamente entre o nariz, são representados por duas depressões profundas circulares.

Fonte: Museu Nacional de Arqueologia

Diário de um Killer Sentimental

Luis Sepúlveda



Com Diário de um Killer Sentimental, Jacaré e Hot Line - três novelas que foram previamente publicadas em folhetim nos jornais El Mundo e El País e que aqui se agrupam sob a forma de livro - Luís Sepúlveda regressa ao género policial, que já havia abordado com sucesso em Nome de Toureiro.
Escritor multifacetado, que domina com igual mestria o romance de recorte clássico, o relato de viagens ou o conto infantil, Sepúlveda encontra no chamado género "negro" o veículo ideal para, simultaneamente, dar guarida à sua inesgotável veia de contador de histórias e à sua preocupação pelos condicionalismos sociais. Aqui ficam pois três "pérolas negras": para deleite dos milhares de leitores que já fizeram de Luis Sepúlveda o mais "português" dos escritores latino-americanos.

Ain't Got No...I've Got Life

Nina Simone

My Blueberry Nights

com Chan Marshall (Cat Power) e Jude Law

Equador

Miguel Sousa Tavares




Quando naquela manhã chuvosa de Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-Rei D. Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos e interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse mudar a vida.
Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia, que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógrado das colónias.
É com esta história admirável, comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão no romance.


«As ilhas são lugares de solidão e isso nunca é tão nítido como quando partem os que apenas vieram de passagem e ficam no cais, a despedir-se, os que vão permanecer. Na hora da despedida, é quase sempre mais triste ficar do que partir.»

Cântico Negro

José Régio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

Deep Blue

Rodrigo Leão
Sónia Tavares (voz)

Memórias De Uma Gueixa

Arthur Golden



Quioto, Anos 30.
Sayuri tem olhos cor de espelho e é uma das mais famosas gueixas do Japão. Acompanha cidadãos japoneses abastados, enverga deslumbrantes quimonos de seda mas tem de pagar pela sua própria liberdade até conhecer um danna que a sustente e pague todas as suas despesas. Na sua vida, tal como na de todas as gueixas, não há lugar para o amor, mas Sayuri apaixona-se...
Um romance ímpar e contagiante que demorou dez anos a escrever.
Um bestseller internacional num filme dirigido por Steven Spielberg!



“Nós levamos as nossas vidas como água a correr por um monte abaixo, indo mais ou menos numa direcção, até que embatemos nalguma coisa que nos obriga a procurar um novo curso.”

Inro

Museu do Oriente




 


Este tipo de peças, na realidade pequenos estojos, normalmente de secção elíptica achatada, é constituído por vários compartimentos sobrepostos, que encaixam perfeitamente uns nos outros. Era geralmente utilizado para transportar pós e plantas medicinais, suspenso do sash, o largo cinto tão característico da indumentária masculina japonesa. As caixas eram ligadas entre si por um cordão, cujas pontas eram enfiadas num elemento, designado ojime, uma espécie de “conta” que se destinava a manter as caixas bem unidas. As pontas desse cordão rematavam, com outro elemento, o netsuke, que funcionava como botão e permitia prender o inro ao cinto acima referido. 

Fonte: Museu Gulbenkian

Retrato de Domingos e Mariana Benedita Vitória de Sequeira

Domingos António de Sequeira

Campina Romana

Artur Loureiro