Melody Gardot
Uma Outra Educação
Lynn Barber
«Os meus pais tinham sido educados como Metodistas, mas, quando me tiveram, a sua religião era educação, educação, educação. Fui criada desde o berço para passar todos os exames possíveis, ganhar todas as bolsas de estudo possíveis, e ir para a Universidade – Cambridge se fosse inclinada para as matemáticas como o meu pai, ou Oxford se me provasse “artística” como a minha mãe.»
Posto isto, diga-se antes de mais, nem Cambridge nem Oxford, o destino da protagonista foi bem diferente. E acrescente-se, desde já, que nem só de educação trata este livro (entretanto adaptado para o grande ecrã e nomeado para os Óscares).
Uma Outra Educação também fala da revolta contra o sistema, da falta de perspectivas de carreira que as mulheres tinham na década de 60, do fascínio pelo homem mais velho e experiente e de ousadias.
O livro relata a história de Lynn Barber, uma adolescente quase a tornar-se mulher, e está ambientado na Inglaterra do início dos anos 60 (em pleno auge do conservadorismo que se desenvolve no período pós-guerra), e no início da década de 70, uma década que acaba mais tarde por se livrar de todas as amarras que marcaram a década anterior.
Aos 16 anos, numa paragem de autocarro, a jornalista Lynn Barber apanhou boleia de um atraente homem mais velho no seu carro desportivo – e a sua vida quase ficou destruída. Outrora uma rapariga inteligente e confiante, a caminho de Oxford, ela começou uma relação que, incrivelmente, foi encorajada pelos seus pais convencionais e suburbanos e que a levou ao mundo semicriminoso da Londres no início dos anos 60. Eis então o início de Uma Outra Educação, o livro que foi entretanto adaptado ao cinema, com argumento de Nick Hornby e participação de Carey Mulligan e Alfred Molina, e está nomeado para diversos Globos de Ouro e igualmente para os Óscares, incluindo o de Melhor Filme.
Posto isto, diga-se antes de mais, nem Cambridge nem Oxford, o destino da protagonista foi bem diferente. E acrescente-se, desde já, que nem só de educação trata este livro (entretanto adaptado para o grande ecrã e nomeado para os Óscares).
Uma Outra Educação também fala da revolta contra o sistema, da falta de perspectivas de carreira que as mulheres tinham na década de 60, do fascínio pelo homem mais velho e experiente e de ousadias.
O livro relata a história de Lynn Barber, uma adolescente quase a tornar-se mulher, e está ambientado na Inglaterra do início dos anos 60 (em pleno auge do conservadorismo que se desenvolve no período pós-guerra), e no início da década de 70, uma década que acaba mais tarde por se livrar de todas as amarras que marcaram a década anterior.
Aos 16 anos, numa paragem de autocarro, a jornalista Lynn Barber apanhou boleia de um atraente homem mais velho no seu carro desportivo – e a sua vida quase ficou destruída. Outrora uma rapariga inteligente e confiante, a caminho de Oxford, ela começou uma relação que, incrivelmente, foi encorajada pelos seus pais convencionais e suburbanos e que a levou ao mundo semicriminoso da Londres no início dos anos 60. Eis então o início de Uma Outra Educação, o livro que foi entretanto adaptado ao cinema, com argumento de Nick Hornby e participação de Carey Mulligan e Alfred Molina, e está nomeado para diversos Globos de Ouro e igualmente para os Óscares, incluindo o de Melhor Filme.
Bonjour Tristesse
Françoise Sagan
O romance BonjourTristesse surpreendeu toda a gente pelo seu apuro formal e a sua solidez narrativa, situando-o na tradição do romance psicológico francês.
A sua prosa contida, seca e austera faz lembrar a dos maiores nomes da literatura francesa. No entanto, dentro dos limites da forma clássica, Françoise Sagan expressa um amoralismo e um tédio precoce em relação a um mundo com que muitos dos seus leitores se identificaram. Fortemente influenciada pelas primeiras obras de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, Sagan criou personagens cujas vidas são marcadas pela solidão, por um sentido agudo da passagem do tempo e especialmente pelo tédio. A sua ocupação principal é a busca do prazer, mas são continuamente decepcionadas pelo carácter efémero de todos os prazeres, de todas as relações humanas. Evitando qualquer tipo de grandiloquência, Françoise Sagan apresenta em Bonjour Tristesse uma visão da realidade que é fundamentalmente crua e descomprometida.
Em 1953, aos 18 anos de idade, a jovem que viria a ser conhecida como Françoise Sagan foi reprovada em exames prestados na Sorbonne, em Paris. Durante as férias de Verão daquele ano, refazendo-se da frustração, passou várias semanas a escrever o seu primeiro romance, Bonjour Tristesse, publicado em 1954.
O livro fez um sucesso extraordinário, e a autora, cercada de enorme publicidade, transformou-se em uma espécie de porta-voz de uma geração entediada e desiludida de jovens franceses do pós-guerra. O livro, de facto, embora tenha a sua trama situada na Riviera francesa, ecoa o estado de espírito das caves parisienses, onde se praticava o «comportamento existencialista».
O lançamento da edição americana em 1955 ampliou internacionalmente o sucesso do romance, que adquiriu um renome ainda maior ao ser adaptado para o cinema em 1957. Dirigido por Otto Preminger, o elenco do filme era composto por David Niven, Deborah Kerr e Jean Seberg.
A sua prosa contida, seca e austera faz lembrar a dos maiores nomes da literatura francesa. No entanto, dentro dos limites da forma clássica, Françoise Sagan expressa um amoralismo e um tédio precoce em relação a um mundo com que muitos dos seus leitores se identificaram. Fortemente influenciada pelas primeiras obras de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, Sagan criou personagens cujas vidas são marcadas pela solidão, por um sentido agudo da passagem do tempo e especialmente pelo tédio. A sua ocupação principal é a busca do prazer, mas são continuamente decepcionadas pelo carácter efémero de todos os prazeres, de todas as relações humanas. Evitando qualquer tipo de grandiloquência, Françoise Sagan apresenta em Bonjour Tristesse uma visão da realidade que é fundamentalmente crua e descomprometida.
Em 1953, aos 18 anos de idade, a jovem que viria a ser conhecida como Françoise Sagan foi reprovada em exames prestados na Sorbonne, em Paris. Durante as férias de Verão daquele ano, refazendo-se da frustração, passou várias semanas a escrever o seu primeiro romance, Bonjour Tristesse, publicado em 1954.
O livro fez um sucesso extraordinário, e a autora, cercada de enorme publicidade, transformou-se em uma espécie de porta-voz de uma geração entediada e desiludida de jovens franceses do pós-guerra. O livro, de facto, embora tenha a sua trama situada na Riviera francesa, ecoa o estado de espírito das caves parisienses, onde se praticava o «comportamento existencialista».
O lançamento da edição americana em 1955 ampliou internacionalmente o sucesso do romance, que adquiriu um renome ainda maior ao ser adaptado para o cinema em 1957. Dirigido por Otto Preminger, o elenco do filme era composto por David Niven, Deborah Kerr e Jean Seberg.
Beloved
Toni Morrison
Publicado em 1987 e vencedor do Prémio Pulitzer de 1988, a obra-prima de Toni Morrison decorre num Ohio pós-Guerra da Secessão, um local que ofereceu a Morrison «uma fuga aos ambientes negros estereotipados… nem ghetto nem plantação de escravos».
Beloved é a história de uma antiga família de escravos: Sixo, que «deixou de falar inglês porque não via nisso qualquer futuro»; Baby Suggs, que faz do coração o seu modo de vida porque «rebentou com as pernas, costas, cabeça, olhos, mãos, rins, ventre e língua»; Halle, o filho mais novo de Baby, que se deixa alugar para comprar a liberdade da mãe; Sethe, a mulher de Halle; e a filha de ambos, Denver. O romance centra-se em Sethe e no legado que o tempo de escravatura lhe deixou – o fantasma da sua primeira filha, Beloved –, pelo qual é, literalmente, assombrada.
Numa engenhosa combinação de alegoria, fantasia, lenda oral, mito e prosa de tonalidade poética, Beloved é um poderoso romance de redenção que cria vida a partir da morte, instinto maternal a partir da crueldade e a história que fora esquecida a partir do silêncio.
” Este lugar e um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês tem alma, a alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram, viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte”
Carlos Ruiz Zafón in A Sombra do Vento
Memórias De Uma Gueixa
com Suzuka Ohgo, Ziyi Zhang, Ken Waranabe, Michelle Yeoh e Gong Li
Nitta Sayuri reveals how she transcended her fishing-village roots and became one of Japan's most celebrated geisha.
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