A Pianista

Elfriede Jelinek




Prémio Nobel da Literatura 2004

Ela não bebe, não fuma, dorme ainda, aos 36 anos, na cama da mãe e adora ficar em casa.
De cada vez que os seus horários de professora de piano no Conservatório de Viena lho permitem, entretém-se porém a frequentar os “peep-shows” e outros espectáculos pornográficos. Quando um dos seus alunos se apaixona por ela, Erika Kohut apenas tem para lhe oferecer uma relação sado-masoquista, onde se joga à luz dos dias de hoje a velha relação entre o escravo e o senhor.
Cruel, feroz e ao mesmo tempo de um cómico irrestível, A Pianista não poupa as veneráveis instituições da sociedade burguesa e põe a nu os labirintos do sexo e das suas nevroses.

Considerada na Áustria e na Alemanha como a mais importante autora da sua geração, Elfriede Jelinek tem já publicado em Portugal o seu romance Lust.

"Pela sua crueldade e crueza, o romance de Elfriede Jelinek evoca certos quadros expressionistas de Kokoschka. Decadente, fim de século, irónico e arrepiante, ele provoca a fascinação ou o repúdio, mas em caso algum nos deixa indiferentes." -
Claire Julliard, Lire

"Os seus livros valeram a Elfriede Jelinek ser tão contestada no seu país como Thomas Bernhard. O que é para nós uma referência." -
Dominique Autrand

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