Quando os seus inimigos finalmente o encontram, Manuel Roca obriga Nina, a sua filha pequena, a meter-se num esconderijo debaixo de um alçapão na despensa, a partir do qual testemunhará o assassinato do seu pai e do seu irmão. Após a matança, Tito, um dos assassinos, encontra o esconderijo de Nina, mas, apiedado da inocência da criança, não diz nada aos seus cúmplices. Décadas mais tarde, Nina é uma intrigante mulher que passeia pela rua quando encontra um já idoso Tito a vender lotaria. Este encontro revelará até que ponto a traumática experiência da sua infância marcou ambas as personagens, e se serão alguma vez capazes de a superar.
Sem Sangue
Alessandro Baricco
Quando os seus inimigos finalmente o encontram, Manuel Roca obriga Nina, a sua filha pequena, a meter-se num esconderijo debaixo de um alçapão na despensa, a partir do qual testemunhará o assassinato do seu pai e do seu irmão. Após a matança, Tito, um dos assassinos, encontra o esconderijo de Nina, mas, apiedado da inocência da criança, não diz nada aos seus cúmplices. Décadas mais tarde, Nina é uma intrigante mulher que passeia pela rua quando encontra um já idoso Tito a vender lotaria. Este encontro revelará até que ponto a traumática experiência da sua infância marcou ambas as personagens, e se serão alguma vez capazes de a superar.
Quando os seus inimigos finalmente o encontram, Manuel Roca obriga Nina, a sua filha pequena, a meter-se num esconderijo debaixo de um alçapão na despensa, a partir do qual testemunhará o assassinato do seu pai e do seu irmão. Após a matança, Tito, um dos assassinos, encontra o esconderijo de Nina, mas, apiedado da inocência da criança, não diz nada aos seus cúmplices. Décadas mais tarde, Nina é uma intrigante mulher que passeia pela rua quando encontra um já idoso Tito a vender lotaria. Este encontro revelará até que ponto a traumática experiência da sua infância marcou ambas as personagens, e se serão alguma vez capazes de a superar.
O Livro Do Riso e Do Esquecimento
Milan Kundera
Em 1971, três anos após a ocupação do seu país pelos Russos, Mirek - sob vigilância da polícia secreta - tenta recuperar as cartas de amor que escreveu a uma ex-namorada. Marketa e o marido, Karel, têm de lidar com a atitude cada vez mais infantil da mãe de Karel e, simultaneamente, com a amoral Eva e os desejos do passado. Numa pequena escola de Verão francesa, duas raparigas americanas aprendem as lições do riso. Jan, de 41 anos, prepara-se para atravessar diversas fronteiras - geográficas, existenciais e eróticas - para ter uma nova vida nos Estados Unidos. E Tamina, a quem o exílio obriga a trabalhar como camareira, luta desesperadamente contra o esquecimento, que começa a esfumar a recordação do seu falecido marido.
A história desta bela exilada contém as verdades fundamentais do livro: a experiência trágica da Primavera de Praga e a vida no mundo ocidental. Política e erotismo, humor e tristeza, utopia e quotidiano; contrastes que alimentam este "romance em forma de variações", que é não mais que uma viagem ao coração da existência humana no século XX. Num mundo onde a História pode ser reescrita de dia para a noite e em que o amor pode ser vítima quer da intromissão política, quer da traição pessoal, estas são histórias de homens e mulheres a viver um esquizofrénico quotidiano de opressão pública e desejos privados.
A Paixão de Schopenhauer
Christoph Poschenrieder
Com pouco menos de trinta anos, Schopenhauer ansiava por ver como é que os filósofos e os letrados iriam reagir às suas ideias - como Hegel abandonaria o seu trono e ele se tornaria reconhecido aos olhos do velho Goethe. No entanto, chegado a Veneza, Schopenhauer é posto à prova mais uma vez. Agora, terá que lidar com um novo conceito: o amor. Poderá o amor mudar o seu olhar sobre o mundo?
Uma viagem emocionante através da filosofia e da fantasia.
Críticas de imprensa
“Nunca pensei que este tema pudesse fascinar-me tanto. Um romance emocionante, com uma visão brilhante sobre o século XIX.”
Rheinische Post
“Schopenhauer, Lord Byron, Goethe, Brockhaus, Metternich: nomes verdadeiramente honrados aparecem neste livro. E todos eles são personagens individuais e fascinantes.”
Augsburger Allgemeine
“Uma estreia incrível.”
Ostthüringer Zeitung
“Um dos destaques deste ano literário.”
literaturkurier.de
Rheinische Post
“Schopenhauer, Lord Byron, Goethe, Brockhaus, Metternich: nomes verdadeiramente honrados aparecem neste livro. E todos eles são personagens individuais e fascinantes.”
Augsburger Allgemeine
“Uma estreia incrível.”
Ostthüringer Zeitung
“Um dos destaques deste ano literário.”
literaturkurier.de
As Dez Figuras Negras
Agatha Christie
Em Fevereiro de 1972, Agatha Christie escreveu uma carta ao seu editor. Nessa missiva, incluída nesta edição especial, a Rainha do Crime elegeu os dez livros de sua autoria de que mais gostava. As Dez Figuras Negras foi considerado pela autora como um "desafio que lhe trouxe muita satisfação". Publicado na Grã-Bretanha, em 1939, e nos Estados Unidos, em 1940, seria também adaptado para teatro e cinema.
Dez desconhecidos que aparentemente nada têm em comum são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo. Nessa mesma noite um deles é assassinado. A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino se encontra entre eles como se prepara para atacar uma e outra vez…
Dez desconhecidos que aparentemente nada têm em comum são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo. Nessa mesma noite um deles é assassinado. A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino se encontra entre eles como se prepara para atacar uma e outra vez…
A Ronda da Noite
Agustina Bessa-Luís
Há muitas gerações que os Nabasco vivem sob a presença discreta e na posse de um quadro de grandes dimensões, uma cópia da famosa obra de Rembrandt, Ronda da Noite. A sua interpretação está ainda hoje sujeita a controvérsia e a inúmeras vicissitudes, tal como sucedeu no seio dos Nabascos, com as hesitações de aquele seu quadro ter sido pintado também pelo próprio Rembrandt.
Agustina desfia ficcionalmente a história da família, os seus amores e dramas, as suas vivências, a par com a presença indelével das figuras pintadas na Ronda da Noite. O último dos Nabasco vive e morre obcecado com uma interpretação impossível para ele de realizar.
Há muitas gerações que os Nabasco vivem sob a presença discreta e na posse de um quadro de grandes dimensões, uma cópia da famosa obra de Rembrandt, Ronda da Noite. A sua interpretação está ainda hoje sujeita a controvérsia e a inúmeras vicissitudes, tal como sucedeu no seio dos Nabascos, com as hesitações de aquele seu quadro ter sido pintado também pelo próprio Rembrandt.
Agustina desfia ficcionalmente a história da família, os seus amores e dramas, as suas vivências, a par com a presença indelével das figuras pintadas na Ronda da Noite. O último dos Nabasco vive e morre obcecado com uma interpretação impossível para ele de realizar.
Críticas de imprensa
«A Ronda da Noite é um texto imensamente subtil, mais uma história sobre famílias nortenhas abastadas que é um ensaio sobre a criação e os costumes., sobre a civilização e os instintos. [...] este livro é essencialmente um romance de ideias. Ideias sobre uma classe e um tempo, por um lado, e ideias sobre o desejo, por outro. [...] Ao mesmo tempo, este é um dos romances mais libidinais de Agustina [...] um romance sobre a mortalidade que respira imortalidade.!»
Pedro Mexia, Diário de Notícias
«Agustina no seu melhor.»
Eduardo Pitta, Público, Mil Folhas
«Agustina fascina e assombra, no claro escuro das suas obsessões, pelo próprio sentido enigmático da variação da variação, que faz a grandeza perdurável do inacabado, na captação do instante. Como Rembrandt, aliás.»
Álvaro Manuel Machado, Expresso, Actual
Grace
Richard Paul Evans
«Ela foi o meu primeiro beijo. O meu primeiro Amor. Ela era a pequena menina dos fósforos que conseguia ver o futuro na chama de uma vela. Uma fugitiva que me ensinou mais sobre a vida que qualquer pessoa antes ou depois. E quando partiu a minha inocência partiu com ela. Agora que começo a escrever, uma parte de mim sente que estou a acordar algo que era melhor que permanecesse morto e enterrado ou, pelo menos, enterrado. Podemos enterrar o passado mas ele nunca morre realmente. A experiência daquele Inverno cresceu em mim como hera na parece de uma casa, crescendo até ao ponto de fazer rachar tijolo e cal. Rezo para poder ainda contar a história como deve ser. A minha memória, como a minha vista, estão a desvanecer-se com a idade e já lá vão bem mais de 50 anos. Ainda assim há coisas que ficam mais claras com o passar do tempo. Pelo menos disto tenho a certeza: naqueles tempos houve demasiadas coisas mantidas em segredo. Coisas que nunca deveriam ter sido escondidas e outras que nunca deveriam ter sido reveladas.»
«Ela foi o meu primeiro beijo. O meu primeiro Amor. Ela era a pequena menina dos fósforos que conseguia ver o futuro na chama de uma vela. Uma fugitiva que me ensinou mais sobre a vida que qualquer pessoa antes ou depois. E quando partiu a minha inocência partiu com ela. Agora que começo a escrever, uma parte de mim sente que estou a acordar algo que era melhor que permanecesse morto e enterrado ou, pelo menos, enterrado. Podemos enterrar o passado mas ele nunca morre realmente. A experiência daquele Inverno cresceu em mim como hera na parece de uma casa, crescendo até ao ponto de fazer rachar tijolo e cal. Rezo para poder ainda contar a história como deve ser. A minha memória, como a minha vista, estão a desvanecer-se com a idade e já lá vão bem mais de 50 anos. Ainda assim há coisas que ficam mais claras com o passar do tempo. Pelo menos disto tenho a certeza: naqueles tempos houve demasiadas coisas mantidas em segredo. Coisas que nunca deveriam ter sido escondidas e outras que nunca deveriam ter sido reveladas.»
O Deus Das Pequenas Coisas
Arundhati Roy
O Deus das Pequenas Coisas é a história de três gerações de uma família da região de Kerala, no sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal.
Uma história feita de muitas histórias. A histórias dos gémeos Estha e Rahel, nascidos em 1962, por entre notícias de uma guerra perdida. A de sua mãe Ammu, que ama de noite o homem que os filhos amam de dia, e de Velutha, o intocável deus das pequenas coisas. A da avó Mammachi, a matriarca cujo corpo guarda cicatrizes da violência de Pappachi. A do tio Chacko, que anseia pela visita da ex-mulher inglesa, Margaret, e da filha de ambos, Sophie Mol. A da sua tia-avó mais nova, Baby Kochamma, resignada a adiar para a eternidade o seu amor terreno pelo Padre Mulligan..
Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
O Deus das Pequenos Coisas é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez.
O Livro Inacabado de Dickens
Matthew Pearl
Boston, 1870. A notícia da morte de Charles Dickens chega ao editor americano.
James R. Osgood esperava ansioso a última parte do derradeiro trabalho de Charles Dickens, O Mistério de Edwin Drood, que deveria chegar em breve.
Chegando-lhe aos ouvidos que o autor teria morrido de forma estranha, Osgood suspeita que alguma coisa não está bem e envia o seu homem de confiança, Daniel Sand, para esperar o navio que em princípio deveria trazer o manuscrito.
Mas quando o corpo de Daniel é encontrado nas docas a verdadeira causa da sua morte assim como o manuscrito que desapareceu constituem um mistério. Osgood decide embarcar para a Índia para tentar descobrir o manuscrito de Dikens. Perigo e intriga é que irá descobrir juntamente com Rebecca, irmã de Daniel e guarda-livros de Osgood que deseja limpar o nome do irmão.
No regresso à Grã-Bretanha, os nossos heróis visitam a casa de Dickens, em Kent, onde uma pista os conduz dizendo que o manuscrito afinal está prestes a ser vendido. Perseguidos por assaltantes e apanhados num jogo sinistro em que a trama e o mistério chocam com a vida real.
James R. Osgood esperava ansioso a última parte do derradeiro trabalho de Charles Dickens, O Mistério de Edwin Drood, que deveria chegar em breve.
Chegando-lhe aos ouvidos que o autor teria morrido de forma estranha, Osgood suspeita que alguma coisa não está bem e envia o seu homem de confiança, Daniel Sand, para esperar o navio que em princípio deveria trazer o manuscrito.
Mas quando o corpo de Daniel é encontrado nas docas a verdadeira causa da sua morte assim como o manuscrito que desapareceu constituem um mistério. Osgood decide embarcar para a Índia para tentar descobrir o manuscrito de Dikens. Perigo e intriga é que irá descobrir juntamente com Rebecca, irmã de Daniel e guarda-livros de Osgood que deseja limpar o nome do irmão.
No regresso à Grã-Bretanha, os nossos heróis visitam a casa de Dickens, em Kent, onde uma pista os conduz dizendo que o manuscrito afinal está prestes a ser vendido. Perseguidos por assaltantes e apanhados num jogo sinistro em que a trama e o mistério chocam com a vida real.
O Livro Inacabado de Dickens é um romance baseado em factos verídicos da vida de Charles Dickens em que se focam questões de vida e morte e, a chave escondida que tem o poder de parar um génio assassino.
Abraço
José Luís Peixoto
Abraço apresenta uma selecção de textos escritos por José Luís Peixoto ao longo dos últimos 10 anos.
A infância, o Alentejo, o amor, a escrita, a leitura, as viagens, as tatuagens, a vida. Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio com invulgar desassombro. Esse intimismo, rente à pele, nunca se esquece do leitor, abraçando-o, levando-o por um caminho que passa pela ternura mais pungente, pelo sorriso franco e por aquela sabedoria que se alcança com o tempo e a reflexão.
Este é um livro de milagre e de lucidez. Para muitos, a confirmação. Para outros, o acesso ao mundo de um dos autores portugueses mais marcantes das últimas décadas.
Esteja Eu Onde Estiver
Romana Petri
O Turbulento e apaixonante século XX português numa inesquecível saga familiar
Ofélia, Margarida e Maria do Céu são as três mulheres de uma emocionante saga familiar que tem início nos anos quarenta e termina nós nossos dias. Situada numa Lisboa de beleza mágica, mas oprimida por uma ditadura que parece interminável, os seus trágicos destinos entrecruzam-se para sempre. Manuel, Carlos e Tiago são os homens que, passadas as suas falsas esperanças, as empurram para o sofrimento e o sacrifício.
Esteja Eu Onde Estiver é, acima de tudo, a história de uma maternidade sem limites, a frase que uma mãe profere antes de morrer aos filhos que não quer abandonar.
Fresco de um Portugal fechado, dolente e trágico, do longo caminho percorrido pelo povo que, depois de forçado ao silêncio, encontrará a coragem de ser moderno escolhendo a liberdade.
«Romana Petri escreve com extraordinária genialidade.»
Giorgio Manganelli
Giorgio Manganelli
«Escritora de improvisados rasgos líricos, de iluminações privadas de superficialidade, dócil e profunda, Romana Petri oferece-nos páginas de extraordinária excitação visual que, no seu culmine, se transforma em visões puras.»
Publishers Weekly
Publishers Weekly
«Existe um perfume na escrita de Romana Petri, um perfume de que gostamos e pelo qual lhe estamos reconhecidos.»
Antonio Tabucchi
Antonio Tabucchi
«O melhor romance italiano do ano.»
Repubblica
Repubblica
The Song of Amergin
I am the wind on the sea,
I am the wave of the sea,
I am the sound of the sea,
I am a stag of seven tines,
I am the hawk on the cliff,
I am a tear of the sun,
I am fair among flowers,
I am a boar,
I am a salmon in a pool,
I am a lake on a plain,
I am a hill of poetry,
I am a battle wagging spear,
I am a god who forms fire for a head.
Who makes clear the ruggedness of the mountains?
Who but myself knows where the sun shall set?
Who foretells the ages of the moon?
Who brings the cattle from the House of Thedra and segregates them?
On whom do the cattle of Thedra smile?
Who shapes weapons from hill to hill?
Invoke, People of the Sea, invoke the poet, that he may compose a spell for you.
For I, the Druid, who set out letters in Ogham,
I, who part combatants,
I will aproach the rath of the Sídhe to seek a cunning poet that together we may concoct incantations.
I am a wind of the sea.
Fonte: VARANDAS, Angélica, Mitos e Lendas - Celtas Irlanda, Livros e Livros (2006)
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