a Dália Negra

James Ellroy



Foi em 1987, com este romance, que James Ellroy se consagrou como um novo grande nome da literatura «negra». O livro ficciona um crime realmente ocorrido na Cidade dos Anjos, durante o pós-guerra nos finais dos anos 40. A imprensa referiu-se-lhe como o caso da «Dália Negra», pelo facto de a vítima, Elizabeth Short, uma jovem aspirante a actriz, enfeitar os cabelos com uma dália dessa cor. O seu corpo apareceu num terreno vago, horrivelmente mutilado e com sinais de ter sido torturado. Contudo, o caso nunca viria a ser deslindado e tornar-se-ia uma verdadeira lenda urbana. James Ellroy ressuscita-o, no contexto de uma Hollywood minada pela violência e pela corrupção, sobre um fundo nostálgico de música jazz.


Entrevistas dadas pelo autor:
O assassínio da mãe, quando James Ellroy tinha apenas dez anos, empurrou-o para a marginalidade. Superou o trauma ao contar não só a história da mãe, mas também a da Dália Nagra, assassinada 11 anos depois em circunstâncias idênticas.

"A Dália Negra lembra um combate de boxe, de tal forma é visual, frenético, desconcertante e rude. Os dois polícias (o bom e o mau) são antigos pugilistas e fazem uma espécie de dança no ringue, evitando golpes, obcecados pelo crime da Dália e pelos próprios erros. Ellroy usa uma linguagem realista, com um ritmo marcado por frases curtas e vocabulário cirúrgico. Enfim, este é um romance sobre o lado sombrio de Los Angeles, da fronteira mexicana, de Hollywood [...] O autor desce aos abismos da sua ferida pessoal e essa poderosa verdade percorre cada página."
Luís Naves, Diário de Notícias

«Construída como uma sinfonia, esta é uma história de ambição, insanidade e paixão, perfeitamente enquadrada no cenário de pós-guerra americano.»
Publishers Weekly

«Um caleidoscópio de paixão humana e obsessão negra.»
Library Journal 

«Já eleita como uma obra-prima, a Dália Negra confirma James Ellroy como o mais poderoso escritor de ficção noir.»
Mysterious Press

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