Dishwalla
Topseller - "Alex Cross", de James Patterson, a 3 de Janeiro nos Cinemas
Alex Cross, protagonista da série policial mais vendida em todo o mundo, está de regresso ao grande ecrã, desta vez em “Eu, Alex Cross”. Depois da publicação do livro no passado mês de novembro, dia 3 de janeiro chega então às salas de cinema nacionais o terceiro filme inspirado na coleção bestseller mundial Alex Cross, do autor mais bem sucedido em todo o mundo, James Patterson. Tyler Perry, como Dr. Alex Cross, e Matthew Fox, o vilão, são os protagonistas do filme.
O lançamento do livro Alex Cross rapidamente despertou a memória de quem vibrou com os filmes «Na Teia da Aranha» e «Beijos que Matam», então com Morgan Freeman no papel de Dr. Alex Cross.
Conheça melhor James Patterson e os espantosos números que fazem deste escritor o mais bem sucedido do momento em todo o mundo, e ainda mais alguns pormenores do livro Alex Cross: Aqui.
Título: Alex Cross
Autor: James Patterson
Editora: Topseller
Páginas: 384
PVP: € 18,79
Um policial alucinante e poderoso, do autor que mais vezes alcançou o n.º 1 do New York Times
Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassina a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixa as forças de segurança e regressa à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher. Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
Anos mais tarde, Alex deixa as forças de segurança e regressa à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.
É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher. Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
Os primeiros capítulos do livro estão disponíveis online para ler ou descarregar: Aqui.
Dom Quixote - D'este viver aqui neste papel descripto - Cartas da Guerra (Opinião)
António Lobo Antunes
"As cartas deste livro foram escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a mulher, isolado de tudo e de todos durante dois anos de guerra colonial em Angola, sem pensar que algum dia viriam a ser lidas por mais alguém. Não vamos aqui descrever o que são essas cartas: cada pessoa irá lê-las de forma diferente, seguramente distinta da nossa. Mas qualquer que seja a abordagem, literária, biográfica, documento de guerra ou história de amor, sabemos que é extraordinária em todos esses aspectos (...) Este é o livro do amor dos nossos pais, de onde nascemos e do qual nos orgulhamos. Nascemos de duas pessoas invulgares em tudo, que em parte vos damos a conhecer nestas cartas. O resto é nosso."
Maria José Lobo Antunes
Joana Lobo Antunes
Opinião
Este era um livro que há muito desejava ler. Finalmente decidi-me a comprá-lo e não me arrependo de o fazer.
António Lobo Antunes é um autor bastante reconhecido (foi este ano nomeado para Prémio Nobel da Literatura!) e era grande a curiosidade em ler alguma obra do autor. Confesso que tentei ler o Hei-de Amar Uma Pedra mas não se revelou tarefa fácil pelo que decidi começar pelo princípio, literalmente.
Demorei, no entanto, vários meses a acabar de o ler. Não porque se tenha revelado aborrecido. Antes pelo contrário. São "Cartas da Guerra" mas facilmente se poderiam intitular de "Cartas de Amor" pois é isso que na realidade são. Cartas de um homem apaixonado à sua esposa grávida no desespero criado pela distância e pela solidão.
Estas Cartas da Guerra foram enviadas por um António Lobo Antunes, casado de fresco, à sua mulher durante a Guerra do Ultramar. Durante o exílio forçado, o autor refugia-se na escrita daquele que virá a ser o seu primeiro livro e aí nos deparamos com aquelas que devem ser as dúvidas de qualquer potencial escritor perante a qualidade daquilo que escreve.
Nestas cartas apercebemos-se, também, dos diferentes estados de espírito que o assolam o escritor: ora conformado com a situação em que se encontra, ora levado ao desespero pela saudade e pela crueldade inerente à guerra.
São-nos "descriptas" as realidades de uma África em guerra. As dificuldades passadas pelos combatentes mas também a cultura indígena africana, rica em superstições.
Ao longo deste livro são várias as referências que o autor faz aos livros. Aqueles que já leu, aos que está a ler e àqueles que deseja que lhe enviem. A literatura parece ser, a par da escrita, um refúgio.
Apreciei bastante as imensas referência literárias que Lobo Antunes vai fazendo, ainda que nem sempre concorde com as mesmas. Partilho com ele a admiração pela obra "Cem Anos de Solidão" de Gabriel García Márquez, publicada poucos anos antes.
António Lobo Antunes é um autor bastante reconhecido (foi este ano nomeado para Prémio Nobel da Literatura!) e era grande a curiosidade em ler alguma obra do autor. Confesso que tentei ler o Hei-de Amar Uma Pedra mas não se revelou tarefa fácil pelo que decidi começar pelo princípio, literalmente.
Demorei, no entanto, vários meses a acabar de o ler. Não porque se tenha revelado aborrecido. Antes pelo contrário. São "Cartas da Guerra" mas facilmente se poderiam intitular de "Cartas de Amor" pois é isso que na realidade são. Cartas de um homem apaixonado à sua esposa grávida no desespero criado pela distância e pela solidão.
Estas Cartas da Guerra foram enviadas por um António Lobo Antunes, casado de fresco, à sua mulher durante a Guerra do Ultramar. Durante o exílio forçado, o autor refugia-se na escrita daquele que virá a ser o seu primeiro livro e aí nos deparamos com aquelas que devem ser as dúvidas de qualquer potencial escritor perante a qualidade daquilo que escreve.
Nestas cartas apercebemos-se, também, dos diferentes estados de espírito que o assolam o escritor: ora conformado com a situação em que se encontra, ora levado ao desespero pela saudade e pela crueldade inerente à guerra.
São-nos "descriptas" as realidades de uma África em guerra. As dificuldades passadas pelos combatentes mas também a cultura indígena africana, rica em superstições.
Ao longo deste livro são várias as referências que o autor faz aos livros. Aqueles que já leu, aos que está a ler e àqueles que deseja que lhe enviem. A literatura parece ser, a par da escrita, um refúgio.
Apreciei bastante as imensas referência literárias que Lobo Antunes vai fazendo, ainda que nem sempre concorde com as mesmas. Partilho com ele a admiração pela obra "Cem Anos de Solidão" de Gabriel García Márquez, publicada poucos anos antes.
Depois desta leitura sinto-me tentada a ler outros livros do autor, principalmente Memórias de Elefante e Cus de Judas, os primeiros romances publicados pelo autor e profundamente marcados pelos momentos que nos são "descriptos" ao longo destas cartas.
Excertos
"De todos estes sul americanos o melhor é mesmo Os Cem Anos de Solidão,o mais rico de invenção, o mais barroco e o mais louco."
"Somos de resto tão pouco inteligentes quando amamos..."
Excertos
"De todos estes sul americanos o melhor é mesmo Os Cem Anos de Solidão,o mais rico de invenção, o mais barroco e o mais louco."
"Somos de resto tão pouco inteligentes quando amamos..."
Life of Pi
Com Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain, Gérard Depardieu e Tabu
Director Ang Lee (Brokeback Mountain, Crouching Tiger, Hidden Dragon)
creates a groundbreaking movie event about a young man who survives a
tragic disaster at sea and is hurtled into an epic journey of adventure
and discovery. While marooned on a lifeboat, he forms an amazing and
unexpected connection with the ship's only other survivor -- a fearsome
Bengal tiger.
Europa-América - Grandes Esperanças
Charles Dickens
Publicado pela primeira vez em 1860/61, Grandes Esperanças é um dos
romances mais sérios de Charles Dickens.
É impossível escapar ao poder
de sedução desta obra poderosa e violenta — de onde não estão ausentes
nem a sátira nem o humor. Tal como num romance policial, o mistério
apodera-se da nossa atenção e a revelação da sua verdade psicológica e
moral mantém-nos em suspenso até ao derradeiro momento. Hipnotizados
pela voz de Pip e guiados pela sua memória, vamos desvendando o segredo
das suas «grandes esperanças» e testemunhando o encontro de um homem
consigo próprio.
Quinta Essência - Calafrio (Opinião)
Sandra Brown
Cleary, uma pacata
cidade da Carolina do Norte, foi abalada pelo desaparecimento de cinco
mulheres em dois anos e meio. Não há corpos, pistas ou suspeitos, apenas
uma misteriosa fita azul abandonada no local onde cada mulher foi vista
pela última vez…
Lilly Martin regressa a Cleary para concluir a venda da sua cabana de montanha e pôr um ponto final ao casamento com Dutch Burton, o chefe da polícia local. Depois de fechar as portas ao seu passado, não imaginava voltar atrás tão cedo. Mas, ao deixar a casa, sob um temporal, Lilly perde o controlo do carro e atropela um homem que emergia inesperadamente do bosque. Trata-se de Ben Tierney, que ela conhecera no Verão passado. Os dois são então forçados a regressar à cabana para esperarem pelo fim da terrível tempestade de neve.
Incontactáveis, com poucos víveres e quase sem aquecimento, Lilly e Ben vão aproximar-se um do outro, ao mesmo tempo que cresce a atracção e o desejo entre ambos. Mas, à medida que o isolamento se prolonga e os dois se envolvem, Lilly receia que a maior ameaça não seja o temporal, mas sim o homem ao seu lado...
Quem será o misterioso Ben Tierney: o raptor ou o homem capaz de salvar Lilly da tragédia que a assombra?
Calafrio é um romance intenso, no qual confiar na pessoa errada pode marcar a diferença entre a vida e a morte.
Lilly Martin regressa a Cleary para concluir a venda da sua cabana de montanha e pôr um ponto final ao casamento com Dutch Burton, o chefe da polícia local. Depois de fechar as portas ao seu passado, não imaginava voltar atrás tão cedo. Mas, ao deixar a casa, sob um temporal, Lilly perde o controlo do carro e atropela um homem que emergia inesperadamente do bosque. Trata-se de Ben Tierney, que ela conhecera no Verão passado. Os dois são então forçados a regressar à cabana para esperarem pelo fim da terrível tempestade de neve.
Incontactáveis, com poucos víveres e quase sem aquecimento, Lilly e Ben vão aproximar-se um do outro, ao mesmo tempo que cresce a atracção e o desejo entre ambos. Mas, à medida que o isolamento se prolonga e os dois se envolvem, Lilly receia que a maior ameaça não seja o temporal, mas sim o homem ao seu lado...
Quem será o misterioso Ben Tierney: o raptor ou o homem capaz de salvar Lilly da tragédia que a assombra?
Calafrio é um romance intenso, no qual confiar na pessoa errada pode marcar a diferença entre a vida e a morte.
Opinião
Estamos a chegar ao Natal e nada mais adequado do que ler um livro que tem como pano de fundo uma terrível tempestade de neve com um perigoso assassino à solta. Nada melhor do que ler este livro junto à lareira e com um gato no colo. :)
Este foi o segundo livro que li da autora. E, tal como no primeiro que li, só posso dizer que é surpreendente.
Sandra Brown sabe, definitivamente, como criar livros que aliem magistralmente o suspense e o romance deixando os seus leitores colados às suas páginas.
Diferente de muitos policiais que li, trata-se de um policial muito bem conseguido, em que o assassino não está claramente à vista. A autora consegue mesmo deixar-nos na dúvida até ao último momento. Admito que desconfiei dele logo no início do livro, talvez porque me pareceu mesquinho e mandão, no entanto, não conseguia perceber que motivos teria para assassinar todas aquelas mulheres que, aparentemente, nada tinham em comum. Mas nem isso me deixou menos curiosa, afinal é tão importante saber "o porquê" como "quem".
Todos os pormenores colocados no livro tem como função deixar os seus leitores em suspense, devorando página atrás de página, na ânsia de descobrir que é o enigmático assassino de mulheres de Cleary. No fim, todas as peças acabam por encaixar deixando-nos espantados com a mestria desta autora.
As personagens são fortes, bem construídas e desempenham perfeitamente o papel que lhes cabe. Como um bom policial, vamos conhecendo as personagens aos poucos e é precisa muita atenção aos detalhes.
Este é um livro que aborda bastante as relações humanas e o modo como as pessoas lidam com a perda das pessoas que amam. Seja através do ciúme ou da perda de um ente querido.
Excelente até ao fim, este romance deixa o futuro de algumas personagens em aberto. Cabe aos leitores escreverem na sua imaginação o desenlace das suas histórias.
Este foi o segundo livro que li da autora. E, tal como no primeiro que li, só posso dizer que é surpreendente.
Sandra Brown sabe, definitivamente, como criar livros que aliem magistralmente o suspense e o romance deixando os seus leitores colados às suas páginas.
Diferente de muitos policiais que li, trata-se de um policial muito bem conseguido, em que o assassino não está claramente à vista. A autora consegue mesmo deixar-nos na dúvida até ao último momento. Admito que desconfiei dele logo no início do livro, talvez porque me pareceu mesquinho e mandão, no entanto, não conseguia perceber que motivos teria para assassinar todas aquelas mulheres que, aparentemente, nada tinham em comum. Mas nem isso me deixou menos curiosa, afinal é tão importante saber "o porquê" como "quem".
Todos os pormenores colocados no livro tem como função deixar os seus leitores em suspense, devorando página atrás de página, na ânsia de descobrir que é o enigmático assassino de mulheres de Cleary. No fim, todas as peças acabam por encaixar deixando-nos espantados com a mestria desta autora.
As personagens são fortes, bem construídas e desempenham perfeitamente o papel que lhes cabe. Como um bom policial, vamos conhecendo as personagens aos poucos e é precisa muita atenção aos detalhes.
Este é um livro que aborda bastante as relações humanas e o modo como as pessoas lidam com a perda das pessoas que amam. Seja através do ciúme ou da perda de um ente querido.
Excelente até ao fim, este romance deixa o futuro de algumas personagens em aberto. Cabe aos leitores escreverem na sua imaginação o desenlace das suas histórias.
Prémio Leya 2012 atribuído ao romance “Debaixo de Algum Céu” de Nuno Camarneiro
Romance Debaixo de Algum Céu, de Nuno Camarneiro, vencedor do Prémio LeYa 2012
O
Júri do Prémio Leya reuniu nos dias 13 e 14 de Dezembro, em Alfragide,
para deliberar sobre a atribuição do Prémio, a que concorreram este ano
mais de 270 originais, apresentados por autores residentes em Angola,
Brasil, Canadá, França, Inglaterra, Moçambique e Portugal.
O Júri decidiu, por maioria, atribuir o Prémio Leya 2012 ao romance Debaixo de Algum Céu, da autoria de Nuno Camarneiro.
O Júri apreciou no romance Debaixo de Algum Céu
a qualidade literária com que, delimitando intensivamente a figura
fulcral do "romance de espaço" e do "romance urbano", faz de um prédio
de apartamentos à beira-mar o tecido conjuntivo da vida quotidiana de
várias personagens - saídas da gente comum da nossa actualidade, mas
também por isso carregadas de potencial significativo.
Retrato
de uma microsociedade unida pelo espaço em que vivem os personagens, o
romance organiza-se a partir de um conjunto de vozes que dão conta de
vidas e destinos que o acaso cruzou num período de tempo delimitado
entre um Natal e um Fim do Ano. Ouvimos vozes, poemas, ladainhas,
canções, que transportam memórias e sentimentos e pontuam os encontros,
desencontros e tragédias que de que os moradores só se apercebem quando
saem à luz do dia. A escrita é precisa e flui sem ceder à facilidade,
mas reflectindo a consciência de um jogo entre o desejo de chegar ao seu
destinatário, o leitor, e um recurso mínimo a artifícios retóricos em
que só uma sensibilidade poética eleva e salva a banalidade e os limites
do quotidiano.
O
júri destacou nesta obra o domínio e a segurança da escrita, a
coerência com que é seguido o projecto, a força no desenho dos
personagens e destaca a humanidade subjacente ao que poderá ser lido
como uma alegoria do mundo contemporâneo.
Alfragide, sexta-feira, 14 de Dezembro de 2012
O júri do Prémio LeYa 2012
Manuel Alegre (Presidente)
José Carlos Seabra Pereira
José Castello
Lourenço do Rosário
Nuno Júdice
Pepetela
Rita Chaves
Sobre Nuno Camarneiro
Nuno
Camarneiro nasceu em 1977. Natural da Figueira da Foz, licenciou-se em
Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à
investigação durante alguns anos. Foi membro do GEFAC (Grupo de
Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a
Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou
no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e
concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em
Florença. Em 2010 regressou a Portugal, onde exerce actividade de
investigação na Universidade de Aveiro e é professor na Licenciatura em
Conservação e Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou
por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido
publicados em colectâneas e revistas. Editou o seu primeiro romance, No Meu Peito não Cabem Pássaros, na Dom Quixote, em Junho de 2011.
Sobre o Júri do Prémio LeYa
Manuel Alegre de Melo Duarte,
Presidente do Júri (Águeda, Portugal, 1936), estudou Direito na
Universidade de Coimbra, onde foi activo dirigente estudantil. Destacada
figura da resistência, esteve preso e passou dez anos no exílio. «Praça
da Canção» e «O Canto e As Armas», apesar de proibidos, circularam
clandestinamente. Muitos dos seus poemas foram musicados e cantados.
Deputado, vice-presidente da AR, é membro do Conselho de Estado.
Escritor e poeta, recebeu entre outros, o Prémio Pessoa, o Grande Prémio
de Poesia da APE e o Prémio Dom Dinis pelo seu último livro «Doze
Naus», Foi criada na Universidade de Pádua uma cátedra com o seu nome
sobre literatura portuguesa.
José Castello
(Rio de Janeiro, Brasil, 1951), é um crítico literário, escritor e
jornalista radicado em Curitiba. Mestre em Comunicação pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro, é Colunista do suplemento “Prosa &
Verso”, de “O Globo”. No Globo On Line, mantém o blog “A literatura na
poltrona” (www.oglobo.com.br/blogs/literatura).
É colaborador regular do suplemento Eu&, do jornal “Valor
Econômico”, de São Paulo, e do mensal “Rascunho”, de Curitiba. Foi
cronista semanal de “O Estado De São Paulo” e editor dos suplementos
“Idéias/Livros” e “Idéias/Ensaios”, do “Jornal do Brasil” (Prémio da
Associação Paulista de Críticos de Arte e Prémio Estácio de Sá). Autor,
entre outros, de Ribamar (romance, Bertrand Brasil, 2010, semifinalista
do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2011), A literatura na poltrona
(ensaios literários, Record, 2005), O poeta da paixão (biografia do
poeta Vinicius de Moraes, Companhia das Letras, 1993, prémio Jabuti),
Fantasma (romance, Record, 2001, menção honrosa no Prémio Casa de las
Américas) e Inventário das sombras (retratos literários, Record, 1999).
José Carlos Seabra Pereira
é Professor de Literatura Portuguesa e de Teoria da Literatura na
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras
da Universidade Católica, leccionou na Universidade de Poitiers, em
França, onde obteve o Doctorat de Troisième Cycle. É autor de numerosos
trabalhos sobre temas de Literatura Portuguesa finissecular. Foi
Presidente da Comissão Científica do Grupo de Estudos Românicos,
Director do Instituto de Língua e Literatura Portuguesas e Membro da
Comissão Coordenadora do Conselho Científico da FLUC.
Lourenço Joaquim da Costa Rosário
(Marromeu, Moçambique, 1949) é doutorado em Letras e licenciado em
Filologia Românica pela Universidade de Coimbra e Bacharel em Filologia
Românica pela Universidade de Lourenço Marques, é Reitor da Universidade
Politécnica de Maputo, Professor Convidado na Universidade Eduardo
Mondlane, na mesma cidade, Professor Associado na Universidade Nova de
Lisboa e Professor Catedrático na Universidade de Lecce, Itália.
Publicou várias obras e tem mais de uma centena de artigos e entrevistas
publicadas em jornais, revistas científicas e informativas, sobre
diversos temas. É Mestre de Conferências na Universidade de Santiago de
Compostela, em Espanha, e na Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Para
além de outras funções ligadas à defesa e preservação da língua
portuguesa, faz também parte do seu vastíssimo currículo a Presidência
do projecto Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa. Foi membro do Júri
do Prémio Camões em 2003 e 2004 e do Concurso Ernst & Young 2007.
Nuno Júdice
(Mexilhoeira Grande, Portugal, 1949) estudou Filologia Românica, em
particular a literatura medieval ibérica. Cedo começou a sua actividade
de crítico literário na revista O Tempo e o Modo. Figura influente da
poesia contemporânea em Portugal, publicou vários livros de poesia,
romances e ensaios, já traduzidos em diversas línguas. Nas décadas de 80
e 90 viveu na Suíça e, mais tarde, regressou a Portugal para leccionar
Literatura Comparada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa. Em 1996 criou a revista Tabacaria, com sede
na Casa Fernando Pessoa. Recebeu, entre outros, o prémio de poesia
Pablo Neruda (1973) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa
de Escritores (1994). Exerceu o cargo de Conselheiro Cultural na
Embaixada de Portugal em Paris até 2003, ano do seu regresso a Lisboa.
Pepetela
(Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, n. 1941 em Benguela, Angola)
é um dos mais conhecidos autores africanos de língua portuguesa.
Estudou engenharia no Instituto Superior Técnico, em Lisboa,
transferindo-se mais tarde para o curso de Letras. Em 1963, torna-se
militante do MPLA e, mais tarde, frequenta a Casa dos Estudantes do
Império, em Lisboa, berço dos ideais de independência. Exilado em França
e na Argélia, gradua-se posteriormente em Sociologia. Em 1975, após a
independência do seu país, é nomeado Vice-Ministro da Educação no
governo de Agostinho Neto. Em 1997 ganha o Prémio Camões pelo conjunto
da sua obra e, em 2002, é galardoado com a Ordem de Rio Branco, Brasil.
Actualmente, é professor de Sociologia na Faculdade de Arquitectura de
Luanda, cidade onde reside.
Rita Chaves
é Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, Brasil, e
Professora e coordenadora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa
na mesma instituição, é também investigadora associada do Centro de
Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Cândido Mendes, no Rio de
Janeiro. É, igualmente, uma conhecida crítica literária no seu país.
Sobre o Prémio Leya
Com
características únicas pela sua especificidade e valor - 100 mil Euros
-, o Prémio Leya foi criado em 2008 no sentido de distinguir um romance
inédito escrito em português. Até hoje foram distinguidas com o Prémio
LeYa as obras O Rastro do Jaguar, do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, em 2008, O Olho de Hertzog, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, em 2009, e, em 2011, O teu rosto será o último,
de João Ricardo Pedro, o primeiro autor português a vencer o prémio. Na
edição de 2010 o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio
LeYa.
Amour
Com Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva and Isabelle Huppert
Director: Michael Haneke
Georges and Anne are in their eighties. They are cultivated, retired
music teachers. Their daughter, who is also a musician, lives abroad
with her family. One day, Anne has an attack. The couple's bond of love
is severely tested.
Alphabetum - Pescadores de Fosforescências (Convite)
Apresentação - PESCADORES DE FOSFORESCÊNCIAS, a obra de estreia de SUSANA DUARTE
Com a chancela da editora Alphabetum, o livro de poesia "Pescadores de Fosforescências", de Susana Duarte, será apresentado em Coimbra, no próximo dia 14 de dezembro, sexta-feira, às 18h00.
O centro cultural e casa de fado “àCapella”, numa zona histórica de Coimbra, foi o local escolhido pela autora e psicóloga para dar a conhecer a sua obra de estreia.
No prefácio - assinado pela poetisa Maria Elisa Rodrigues Ribeiro, mãe da autora - "Pescadores de Fosforescências", é
revelado como "um exemplo de que a luz da vida circundante, expressa
por vocábulos de intensidade musical, pode irradiar em direção ao âmago
do leitor, transmitindo mensagens de luz, de paz, de amor, saudade e
sonho”.
“É nas
noites de luar que encontro olhos que são candeios. Residem no mar, e
são anseios de peixes que voam nas noites de que sou refém. É no ventre
que ergo as asas que me levam mais além, nas flores noturnas-luzentes e
brancas-iridescentes que me navegam em veias que são rios de sangue e
sal das lágrimas que não deito. (...)”, in "Pescadores de Fosforescências".
A
apresentação da obra está a cargo do jornalista e professor Jorge
Castilho, seguida pela leitura de alguns poemas por diseurs convidados,
entre os quais se encontram a filha e a mãe da autora, com interlúdios
musicais da responsabilidade de António Ataíde, cultor da canção de
Coimbra e amigo de Susana Duarte.
Booksmile - Sessão de autógrafos com o banana mais famoso do mundo!
O Natal está aí mesmo à porta, e tendo em conta a permanência de O Diário de um Banana 6: Tirem-me Daqui!, desde o lançamento em novembro, no Top 10 Nacional Absoluto (ficção), acreditamos que muitas crianças vão ter no sapatinho o mais recente título da coleção bestseller mundial e em Portugal.
E porque os livros autografados têm sempre um sabor especial, o Greg vai passar o fim de semana em Lisboa a dar muitos xoxos (Hughes and Kisses) e autógrafos. É uma oportunidade única de conviver com a personagem dos hilariantes diários que colocaram milhares de crianças a ler.
A série O Diário de um Banana mantém-se ininterruptamente na lista de bestsellers do New York Times desde 2007 e já foi traduzido para mais de 44 línguas, em 37 países. O Diário de um Banana 7, lançado em novembro nos EUA, teve uma primeira impressão recorde de 6,5 milhões de livros!
Adaptado
para o cinema pela Twentieth Century Fox, o terceiro filme já estreou
nos EUA e está disponível em Portugal em DVD, apenas e em exclusivo, num
pack com O Diário de um Banana 6 (pack exclusivo Continente). O êxito desta série notável tem prosseguido imparável. Em Portugal O Diário de Um Banana 1 está já na 17.ª edição, e a coleção já atingiu os 400 mil exemplares. No Facebook são já 87.500 mil os amigos do Greg (www.facebook.com/diariobanana).
Feira do Livro de Natal abre amanhã no Torreão Nascente do Terreiro do Paço
Parceria LeYa e Turismo de Lisboa
Feira do Livro de Natal abre amanhã no Torreão Nascente do Terreiro do Paço
A LeYa
inicia amanhã, dia 13 de dezembro, uma Feira do Livro de Natal no espaço
histórico do Torreão Nascente do Terreiro do Paço. Resultante de uma
parceria com o Turismo de Lisboa, esta iniciativa prolongar-se-á até 23
de dezembro e estará especialmente focada na disponibilização de boas
oportunidades de compra seleccionadas a partir do catálogo de edições
publicadas pela LeYa.
Os
livros escolhidos para o Torreão procuram agradar aos vários tipos de
leitores e combinar com a grandiosidade do local. Ali estarão expostos,
disponíveis e a preços convidativos, grandes títulos de grandes autores
lusófonos e estrangeiros, alguns dos grandes sucessos do romance
feminino, da auto ajuda, da saúde, da culinária ou da gestão, uma
generosa selecção de banda desenhada e, claro está, os livros infantis e
juvenis dos autores portugueses de referência.
O evento
contará com um espaço dedicado às crianças onde são esperados alguns
dos autores infantis e juvenis publicados pela LeYa e para onde estão
previstas algumas surpresas de Natal.
A Feira
do Livro no Torreão Nascente funcionará de segunda a domingo, das 12h às
20h, sendo que às sextas e sábados encerrará às 22h. A entrada é livre.
Escrytos - nova plataforma de autopublicação da LeYa
Apresentação
da nova plataforma de autopublicação da LeYa
A
LeYa apresenta a Escrytos, uma plataforma que permite que qualquer pessoa faça
a autopublicação em formato digital dos seus livros e textos originais, e que
os comercializa nas principais lojas online de todo o mundo.
A
Escrytos (www.escrytos.com) entra em funcionamento neste dia 11 de dezembro e
apresenta-se com claras vantagens, em termos de usabilidade e, sobretudo, ao
nível dos serviços que disponibiliza e da rede de comercialização. Para o
autor, a Escrytos é, não só, uma ferramenta valiosa que lhe permite divulgar o
seu trabalho com ou sem a mediação da editora mas é, também, uma plataforma
onde pode beneficiar de um conjunto de serviços editoriais e de uma rede de
comercialização ímpares.
Ao
criar o seu eBook na Escrytos o autor está automaticamente a disponibilizar a
sua obra a milhões de leitores, através das mais significativas lojas online à
escala planetária, aproveitando da melhor forma um fenómeno que tem vindo a
ganhar milhões de adeptos em todo o mundo – e que se tornou uma fonte útil de
conteúdos para maioria das editoras, dando inclusivamente origem a variados
casos de sucesso.
Para
a LeYa, esta plataforma vai ao encontro daquela que tem sido a sua estratégia
no contexto da estimulação da criatividade editorial e até mesmo no da procura
de novos talentos de língua portuguesa. A ESCRYTOS junta-se a outras
iniciativas da LeYa que contribuem para a criação de uma verdadeira comunidade
que permite a todos os que escrevem em português a expressão das suas ideias,
do seu pensamento e da sua obra, dando assim novo e original uso à língua comum
a centenas de milhões de pessoas por todo o planeta.
O
que a Escrytos vem oferecer
Esta
nova plataforma de autopublicação disponibiliza um completo manual de
instruções para a conversão de ficheiros word para o formato mais comum de
e-Book (ePub) e um vídeo tutorial que facilita a tarefa de inserção de
conteúdos, paginação, aplicação de capas e finalização. A Escrytos sugere ainda
o software necessário para esta conversão.
O
site dispõe de uma área onde os autores podem criar gratuitamente a capa do seu
livro, dando acesso a um programa de fácil utilização para que o próprio autor
proceda à escolha de imagens, cores, formatos e fontes gráficas, concebendo
assim a sua própria capa.
A
Escrytos dá, também, acesso ao processo de criação do código ISBN, um serviço
gratuito e um procedimento simples e obrigatório para todas as publicações.
Os
autores que recorram à Escrytos podem pedir um Parecer Editorial, serviço pago
que permite que seja feita, por editores profissionais, uma avaliação prévia da
qualidade dos textos, sobretudo de poesia e ficção. Neste enquadramento, os
autores podem ainda contratar serviços de Edição, para aprimorar o seu trabalho
e fazer com que seja apresentado com mais qualidade. Seguindo a mesma lógica, o
recurso a serviços de revisão de texto é outra das possibilidades desta
plataforma.
No
que diz respeito à conversão do texto em formato ePUB, se o autor preferir não
optar pelo serviço gratuito disponibilizado na Escrytos, pode recorrer aos
serviços de Conversão ePUB Profissional.
A
Escrytos disponibiliza, igualmente, serviços que ajudam a promover os livros
publicados tais como a elaboração e difusão de um press release e a criação de
um booktrailer.
O
autor dispõe de uma zona exclusiva reservada à publicação dos livros em formato
digital, e onde poderá acompanhar a evolução da publicação, subscrever serviços
editoriais e de promoção, acompanhar as vendas dos seus livros bem como
atualizar os seus dados pessoais.
Como
se publica na Escrytos?
Para
publicar um eBook através da Escrytos o autor deve começar por se registar em
www.escrytos.com e, no menu “autor”, seguir as instruções contidas na opção
“publicar livro”. Qualquer pessoa que tenha um original escrito, e que detenha
todos os direitos autorais sobre o mesmo, poderá aqui publicar um livro. Para
isso, necessita apenas de ter um conteúdo em formato Word e registar-se na
plataforma.
A
publicação na Escrytos pode ser feita de forma totalmente gratuita. Os autores
poderão, no entanto, utilizar os serviços editoriais ou de promoção da Escrytos
cujos preços estão especificados no menu “serviços”. Uma vez terminado o
processo de publicação e definido, pelo autor, o preço do seu livro digital, o
mesmo ficará à venda em todas as lojas online parceiras da Escrytos (Almedina,
Amazon, App Leya na App Store, Barnes & Noble, Bookwire, Fnac.pt, Gato
Sabido, Google, IBA, iBook Store, Kobo, LeyaOnline, Livraria Cultura, Mundo
Positivo, Mybooks, Numilog, Reader's Hub da Samsung, Submarino, Wook) e todos
os parceiros com quem a Escrytos vier a estabelecer acordos de distribuição.
Youtube:
http://youtu.be/I9419OhYBZw
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