Civilização - 100 Maneiras (Novidade)

Civilização reedita clássicos da cozinha 100 Maneiras


 As receitas imemoriais da Rosa Maria regressam às cozinhas portuguesas, agora em capa dura




 A Coleção 100 Maneiras é prática, completa e imprescindível na sua cozinha. Desde os aperitivos até ao prato principal, irá encontrar muitas ideias para surpreender a família e os amigos. 
Lançada pela primeira vez na década de 1950, volta a ser reeditada pela Civilização num novo formato de capa dura, mas com o mesmo look vintage que a tornou um clássico em todas as cozinhas portuguesas durante muitas décadas.
As dicas e receitas aqui apresentadas, práticas, simples e tradicionais, foram revistas, mas mantêm o estilo único da Rosa Maria, que tornou a coleção num clássico imprescindível em qualquer cozinha. Apesar da “luxuosa” nova edição, o preço – de 4,40 € por título – mantém-se muito apelativo.

Civilização - Charlie e o Grande Elevador de Vidro (Novidade)

Civilização publica mais um extraordinário livro de Roald Dahl

 Do mesmo autor de Charlie e a Fábrica do Chocolate, este livro começa onde termina o primeiro



Título: Charlie e o Grande Elevador de Vidro
Autor: Roald Dahl

Páginas: 216
PVP: 10,99 €
Lançamento: Outubro de 2012









Charlie Bucket GANHOU a fábrica de chocolate de Willy Wonka e está a caminho para se apossar dela. Num grande elevador de vidro! Mas quando o elevador faz um som assustador, Charlie e a família veem-se na órbita da Terra. Uma aventura audaciosa começou e é o espantoso Sr. Willy Wonka quem a conduz. Charlie e o Grande Elevador de Vidro começa onde acaba Charlie e a Fábrica de Chocolate, um dos livros mais emblemáticos de Roald Dahl, autor que vendeu mais de 100 milhões de livros em 45 línguas.

O autor de Charlie e o Grande Elevador de Vidro começou a escrever em 1942 e o seu primeiro livro para crianças, género em que se notabilizou, foi Gremlins. No entanto, a lista é extensa e inclui títulos como Charlie e a Fábrica de Chocolate, O Fantástico Sr. Raposo ou James e o Pêssego Gigante, editados pela Civilização em 2011, ou Matilda, em março deste ano. Lançado em março do ano passado e um dos maiores sucessos literários de todos os tempos, Charlie e a Fábrica de Chocolate vendeu mais de 13 milhões de cópias e teve duas adaptações ao cinema (a última por Tim Burton, em 2005).
Roald Dahl (1916-90) nasceu no País de Gales, filho de pais noruegueses. Durante a II Guerra Mundial foi piloto da Royal Air Force. Foi casado duas vezes e teve 5 filhos. Fundou a Roald Dahl’s Marvellous Children’s Charity para investigação nos campos da neurologia e da hematologia. Em 2008, foi inaugurado o The Roald Dahl Funny Prize, prémio anual para autores de ficção humorística infantil. Entre os prémios e distinções recebidos, conta-se o prestigiado Blue Peter Book Award.

Mais informações em www.roalddahl.com

Civilização - Publica Fábulas Fabulosas de António Torrado (Novidade)

Civilização publica Fábulas Fabulosas de António Torrado

Algumas das histórias mais populares do autor, aqui com as fantásticas ilustrações de Chico


Título: Fábulas Fabulosas
Autor: António Torrado
Ilustrador: Chico
Páginas: 28
PVP: 11,50 €
Lançamento: Outubro de 2012
 




 Ovelhas a fazer as pazes com lobos, um burro que quer ser rei dos animais, um macaco que vai de férias com um grilo, uma galinha que é irmã de um crocodilo…! Estas e outras histórias incríveis, retiradas do fabulário universal, são aqui recontadas por António Torrado, com o seu humor peculiar, e com as fantásticas ilustrações do Chico. Fábulas Fabulosas é uma nova edição de algumas histórias de um dos livros mais populares do conceituado autor português.
António Torrado é um dos autores mais conhecidos e admirados do nosso país. Licenciado em Filosofia e com uma atividade muito diversa, de escritor a pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão, publicou o primeiro livro aos dezoito anos. Vencedor do Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças em 1980 e 1988, em 2011 foi homenageado pelos quarenta anos de carreira no famoso encontro “Palavras Andarilhas”.
As suas histórias e contos são, invariavelmente, primeiras leituras divertidas e didáticas. Tem mais de cem livros publicados. Em 2011, foi nomeado para o prémio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil.


Oficina do Livro - Os Que Vieram de África (Novidade)


Título: Os Que Vieram de África
Autor: Rita Garcia
Páginas: 272
PVP: 14,90€


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chegou às livrarias o livro Os Que Vieram de África, da jornalista Rita Garcia, autora de S.O.S. Angola – Os Dias da Ponte Aérea, publicado o ano passado pela Oficina do Livro. Os Que Vieram de África é um livro de investigação empolgante e minucioso que reconstitui o regresso, nos anos 70, de meio milhão de portugueses das ex-colónias, um dos episódios mais conturbados do nosso passado recente.


O Livro
Cerca de quinhentas mil pessoas chegaram a Portugal com a independência das colónias africanas. Para elas, acabava dessa forma abrupta uma vida próspera construída no ultramar e começava um futuro incerto numa sociedade que desconheciam e que chegava a revelar-se hostil à sua presença. Se os que vinham de África preferiam lá ter ficado, os que cá estavam receberam-nos com desconfiança. Nos primeiros tempos os colonos passaram fome e frio, enfrentaram o desemprego e viveram amontoados em quartos ou casas degradadas. Alguns preferiram emigrar a sujeitar-se à discriminação e à falta de perspectivas; outros encontraram no suicídio a única saída. Os Que Vieram de África é um livro de investigação empolgante e minucioso, que reconstitui tempos conturbados do nosso passado recente. Traçando o retrato de um pequeno país a braços com uma tarefa colossal, revela histórias comoventes de sobrevivência protagonizadas por homens e mulheres atirados para um lugar distante chamado Portugal - um lugar radicalmente diferente da terra que amavam e que o curso dos acontecimentos lhes retirou.


A Autora
 Rita Garcia nasceu em Lisboa em Julho de 1979. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou na Focus e, como freelancer, colaborou com publicações como o «DNa», «Notícias Magazine» e Pais & Filhos. É repórter da Sábado desde 2005. Recebeu o 2º prémio Henrique de Barros, atribuído pelo Parlamento Europeu em 2003, e o Prémio de Jornalismo Novartis Oncology em 2008. É co-autora do livro INEM 25 Anos. Em 2011 publicou, na Oficina do Livro, S.O.S. Angola – Os Dias da Ponte Aérea.

Porto Editora - Refeições em 15 Minutos (Novidade)


Título: Refeições em 15 Minutos
Autor: Jamie Oliver
Páginas: 288
PVP: 24,50 €


Cozinhar bem e depressa como o Jamie Olivier


Refeições em 15 Minutos é a melhor solução para todas as ocasiões





O primeiro livro de Jamie Oliver na Porto Editora promete solucionar muitos problemas na cozinha do dia a dia: Refeições em 15 Minutos, que chega às livrarias no dia 8 de novembro, é uma ajuda preciosa para quem quer cozinhar refeições simultaneamente rápidas, deliciosas e nutritivas.
Refeições em 15 Minutos é um livro completo, com opções de peixe, diferentes tipos de carne, comida vegetariana, sopas e massas, e revela várias dicas sobre como cozinhar de forma rápida e eficiente.
Jamie Oliver é um dos mais conhecidos chefs a nível mundial, participa em várias revistas, jornais e programas de televisão dentro e fora do Reino Unido e é dono de cinco restaurantes de referência. Também na ação social Jamie Oliver se tem vindo a destacar, conduzindo campanhas que vão desde o combate à obesidade infantil até à formação de jovens desempregados.


O LIVRO
«Este livro vai ao encontro do que os leitores me têm pedido – refeições ultrarrápidas, saborosas e nutritivas para o dia a dia.
A criação destas receitas foi toda uma nova experiência para mim; procurei que fossem metódicas, criativas, informais e divertidas, com ingredientes magníficos – uma explosão de sabores para os seus cozinhados!
Provavelmente não tornarei a escrever um livro de cozinha como este, mas asseguro-lhe que ficará com um livro de referência, que lhe dará as ferramentas necessárias para poder criar refeições fantásticas e extremamente rápidas.
Fui buscar inspiração à cozinha dos quatro cantos do mundo, introduzindo sabores de que todos nós gostamos nos pratos clássicos de frango, carne, e massa; apoiando-me na colorida comida asiática vendida na rua e nos flamantes sabores da comida marroquina; dando importância às saladas e tantos outros acompanhamentos. Com este livro, tentei apresentar uma multiplicidade de cozinhas que estão a conquistar cada vez mais entusiastas. Estas foram as refeições mais rápidas e fáceis que fiz até hoje.»


Booktrailer




O Autor
Jamie Oliver começou a cozinhar no pub dos pais – The Criketers – em Clavering, no Essex, aos oito anos. Após deixar os estudos, iniciou a sua carreira profissional como Chef, tendo sido descoberto por uma produtora de televisão quando trabalhava no River Café.
A sua carreira na televisão e no mundo editorial teve início em 1999 com a série Naked Chef. A partir de então, abriu o primeiro restaurante do projeto Fifteen, em Londres, revolucionou as ementas das cantinas escolares do Reino Unido, assim como a forma de cozinhar em casa.
Com uma forte consciência social, propõe-se melhorar ativamente a vida das pessoas através da culinária, tendo para isso criado a rede de restaurantes Fifteen – onde forma jovens desempregados para que possam seguir uma carreira profissional no ramo da hotelaria –, os centros Ministry of Food – onde qualquer pessoa pode aprender as técnicas básicas da culinária –, a Home Cooking Skills – um curso vocacionado para as escolas secundárias – e o Kitchen Garden Project, um novo programa educativo sobre alimentação destinado aos alunos do ensino básico.
Entre os muitos sucessos da sua carreira contam-se ainda a criação da rede de restaurantes Jamie’s Italian e Union Jacks, e a comercialização de produtos alimentares e de acessórios de cozinha.
Jamie escreve para publicações na Grã-Bretanha e para todo o mundo, incluindo a sua própria revista Jamie Magazine. O seu livro Jamie’s 30 Minute Meals foi o livro de não ficção que mais vendeu no Reino Unido, tendo alcançado os tops de vendas em tempo record. Jamie vive com a mulher, Jools, e os filhos, dividindo-se entre Londres e o Essex.

Planeta - Um Homem Imoral (Opinião)

Emma Wildes





Um libertino, ainda que disfarçado











Apesar da sua beleza, Lady Amelia Patton viveu uma vida protegida entre os seus livros. Quando, de repente, se apercebe que é considerada a beldade do Ton, não fica muito satisfeita. O pai, Lorde Hathaway, deseja casá-la, mas a última pessoa que escolheria para marido dela é o filho do seu pior inimigo…
Alexander St. James é um ladrão de corações, mas não é nenhum assaltante.
No entanto, tem de recuperar um objecto que pertence à sua família para evitar um escândalo e, por isso, entra furtivamente em casa de Lorde Hathaway, não estando à espera de deparar com a sedutora Lady Amelia no quarto, usando apenas uma camisa de renda…
Desde o primeiro encontro entre ambos que Alexander deixa Amelia sem fôlego – será de medo ou de excitação? Fascinado com a beleza dela e encantado com a sua inteligência, ignora os mexericos escandalosos, à medida que parte à sedução da mulher dos seus sonhos…


Opinião
O fruto proibido é, naturalmente, o mais apetecido.
Alexander St. James herdou do irmão mais velho a fama de libertino mas, ainda assim, a sua elevada posição social e fortuna tornam-no num dos solteiros mais cobiçados de Londres e muitos seriam os pais que não se importariam de o ter como genro. Mas não o pai da jovem a quem rouba um beijo inesquecível e proibido...
Lady Amelia Patton é a donzela em apuros deste romance. Romântica mas prática, inocente mas desprovida de pudor e dona de um excelente sentido de humor, Amelia está longe de ser a típica menina mimada que costumam povoar os romances históricos.
Jovem filha de um conde que, tendo vivido toda a sua vida na província, vai para Londres para fazer o seu début e encontrar um marido que o pai considere recomendável. A sua juventude não é, felizmente, sinónimo de infantilidade. Considerada uma das beldades do momento, não é fútil nem vaidosa. O facto de ter um cérebro e de saber usá-lo intimida, para a sua alegria, os homens desinteressantes impingidos pelo pai na tentativa de forçá-la a escolher um marido. Qualquer marido excepto um St. James...
Ambos teêm, desde o início, conhecimento da rivalidade existente entre as duas famílias mas, tal como no passado, a paixão que os une é superior à razão. Alex demora a perceber que está apaixonado pela bela e culta Lady Amelia mas, quando se apercebe da intensidade dos seus sentimentos e que é correspondido assume uma atitude protectora em relação à jovem. E muitos vão ser os obstáculos a ultrapassar. Tendo combatido como Oficial em Espanha, Alex é corajoso o suficiente para enfrentar o pai da jovem, o inimigo do seu pai.
Confesso que me foi impossível deixar de comparar a escrita desta autora a Madeline Hunter. Nunca tinha lido nenhum livro de Emma Wildes ao passo que já li grande parte dos livros de Madeline Hunter editados em Portugal. As semelhanças são evidentes: ambas escrevem tórridos romances históricos, as jovens debutantes são seduzidas por afamados libertinos e, ironia dos destinos, vários são os casos em que as famílias são inimigas.
Deixem-me dizer-vos que as semelhanças ficam-se por aí. Confesso que começo a ficar um pouco aborrecida com os romances de Madeline Hunter, com as suas jovens imaturas, ingénuas e algo fúteis. Emma Wildes ganha-lhe nisso. Com um enredo muito bem construído, personagens fortes e bem desenvolvidas e um intrigante mistério familiar para aguçar a curiosidade dos leitores esta história acaba por ser muito mais do que o romance sensual prometido na sinopse.
Estou desejosa de ler mais livros da autora que, suspeito, tenham como protagonistas os igualmente infames amigos de Alexander.

Porto Editora - Romances marcantes de Francisco José Viegas com nova edição (Novidades)

Lourenço Marques e Um Crime Capital regressam hoje às livrarias


Chegam hoje, dia 29 de outubro, às livrarias duas das mais marcantes obras de Francisco José Viegas, Lourenço Marques e Um Crime Capital, numa edição Porto Editora. A antiga cidade de Lourenço Marques e a cidade do Porto são cenários de eleição para o autor e servem de pano de fundo para a trama intensa dos dois romances.
Aclamado pela crítica nacional e internacional, Francisco José Viegas tem a sua obra publicada no Brasil, França, Itália, Alemanha e República Checa. A Porto Editora publicará o seu próximo romance, O Colecionador de Erva, no início de 2013.





Título: Lourenço Marques
Autor: Francisco José Viegas
Páginas: 208
PVP: 15,50 €

 Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar – apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliás Sara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma-se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça – e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.
Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais.



Título: Um Crime Capital
Autor: Francisco José Viegas
Páginas: 200
PVP: 15,50 €

 
 No fantástico cenário do auditório ao ar livre da Fundação de Serralves, na cidade do Porto, um homem e uma mulher são encontrados mortos depois de um concerto da Capital Europeia da Cultura de 2001. Jaime Ramos, investigador da Polícia Judiciária e personagem de vários livros do autor, regressa então às páginas de um romance para se ocupar do caso, que no dia seguinte tem novo desenvolvimento dramático – a morte de Illan Levan, um judeu brasileiro técnico de informática, encontrado baleado numa tranquila rua dos subúrbios. Quatro dias depois, outro cadáver, desta vez no cenário romântico do Cais das Pedras. No meio destes crimes aparece entretanto um advogado do Rio de Janeiro, Mandrake, curiosamente o mesmo nome da personagem do escritor brasileiro Rubem Fonseca, de quem «parece» um clone. Um Crime Capital é um divertimento que não deixa de tocar o mundo temático dos anteriores livros do autor: a proximidade da morte, o difícil e perigoso universo das paixões, a ilusão do poder.
Cruzamento de realidade com delírio, de ficção com não ficção, de uma escrita poética e emocional com a maior frieza do género policial, Crime Capital é também uma homenagem à cidade do Porto.


O Autor



Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, foi também diretor das revistas Ler e Grande Reportagem – e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Lourenço Marques, Crime Capital, Longe de Manaus (que obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores) e O Mar em Casablanca.


IMPRENSA
Uma língua tecida de ilhas e de céus, uma escrita solitária: um autor.
La Croix

O talento visionário de Viegas, capaz de páginas memoráveis e retratos poéticos que nos deixam de boca aberta, evoca também o melhor de Wim Wenders.
L’Unità

Cenário chuvoso e lento, quase metafísico. Uma grande parte do seu detetive é Álvaro de Campos.
La Repubblica

Oficina do Livro - O Anjo Que Queria Pecar (Opinião)

Francisco Salgueiro



















O «Mistério da Boca do Inferno» assombrou gerações durante décadas. O inexplicável desaparecimento do célebre mestre do oculto e da magia negra Aleister Crowley, com a conivência do escritor Fernando Pessoa, colocou Portugal e a Europa em sobressalto nos anos 30. 
Mas, factos só agora revelados demonstram que a conspiração se prolongou muito para lá do seu tempo, chegando aos dias de hoje e envolvendo uma perversa teia de sexo e manipulação orquestrada por uma criatura demoníaca, da qual foi vítima o Anjo que Queria Pecar.

Opinião 
Um livro surpreendente,uma história que retrata um mistério que vai perseguir gerações.
Tudo começa com a vinda a Portugal do "homem mais malévolo do mundo" - Aleister Crowley - para se encontrar com Fernando Pessoa, cuja poesia era ainda pouco reconhecida. Os encontros, que teriam como tema os assuntos mediúnicos, terminam quando Crowley desaparece misteriosamente num local designado como "A Boca do Inferno" deixando uma intrigante carta. O "Mistério da Boca do Inferno" teve grande destaque na imprensa nacional e europeia. A visita do mago parecia, também, ter afectado profundamente o poeta português.
Esta parte parece-me ser baseada em factos reais. Aleister Crowley existiu de facto, assim como a sua viagem a Portugal. O próprio livro atesta os seus encontros com Fernando Pessoa ao incluir fotos dos mesmos.
Tendo como ingrediente base um mistério nunca resolvido, o autor juntou ingredientes como romance, intriga e suspense e criou um livro que nos arrasta e surpreende a cada página.
Com um enredo bastante original, somos constantemente surpreendidos com novas informações. O passado e o presente fundem-se de forma bastante inteligente.
Ao contrário do que poderia acontecer, a utilização de diferentes narradores não me confundiu. Antes pelo contrário, pois permite-nos assistir da primeira fila a todos os acontecimentos.
É-nos apresentado um Fernando Pessoa profundamente inseguro, infeliz e até imaturo. A sua doença (a esquizofrenia) deu-nos a brilhante poesia, sua e dos heterónimos. Mas poucas são as vezes em que pensamos como seria viver com vários "Eus" aprisionados num mesmo corpo. As consequências na sua vida diária e amorosa parecem terríveis.
Nem sempre se gosta do fim dos livros. O fim deste surpreendeu-me bastante e pela positiva. Termina como começa, em suspense. É impossível não pensar: "Será mesmo real?!". 

Assírio & Alvim - Novos livros da Assírio & Alvim reforçam aposta na melhor literatura nacional




Chegam às livrarias nacionais, no próximo dia 25 de outubro, livros de Eugénio de Andrade, Al Berto, Almeida Faria e Sérgio Godinho.
O início da coleção Obras de Eugénio de Andrade na Assírio é marcado pela publicação de dois volumes: Primeiros Poemas · As Mãos e os Frutos · Os Amantes sem Dinheiro e As Palavras Interditas · Até Amanhã, magnificamente prefaciados, respetivamente, pelos poetas Gastão Cruz e Nuno Júdice. Este são os dois primeiros títulos da obra canónica de Eugénio de Andrade, tal como a fixou em vida. Poeta maior do século XX português, para muitos o maior, este projeto editorial irá repor no mercado, com o maior rigor e dignidade, toda a sua obra.
De Al Berto chegam-nos os seus Diários. Neste volume são publicados sete diários inéditos do poeta, escritos entre 1982 e 1997, ano da sua morte. Com organização a cargo de Golgona Anghel este é um livro fascinante que, mais do que constituir uma janela para a vida pessoal e íntima do poeta, representa um testemunho fulgurante sobre a sua escrita e sobre o seu processo criativo.
50 anos após a sua primeira publicação, é também com enorme orgulho que apresentamos agora Rumor Branco, de Almeida Faria, em edição profundamente revista. Como diz Pedro Mexia: «Nem gratuito nem ensimesmado, Rumor Branco desmultiplica-se em perspetivas agudas, do melodrama lisboeta à boémia parisiense, passando pela militância política ativa e pelo proverbial enfado dos burgueses cultos; no essencial, a sua visão é feérica, espectral, e em várias passagens o fio narrativo cede lugar a digressões poéticas soturnas. Portugal como assombração, como assombro. E uma literatura nova nos escombros de um mundo antigo».
Nos próximos dois anos publicaremos ainda, de Almeida Faria, A Paixão, Cortes, Lusitânia e Cavaleiro Andante.
Finalmente, é com grande satisfação que apresentamos 60 Canções — Partituras, Letras, Cifras, de Sérgio Godinho: um livro que não se limita a publicar algumas das suas melhores letras mas que reproduz também as respetivas músicas, em pautas cuidadosamente preparadas por João Cabrita e que serão seguramente um excelente recurso para todos aqueles, iniciantes e iniciados, que as queiram tocar.



Colecção Obras de Eugénio de Andrade

A edição de um poeta luminoso

Chegam às livrarias no dia 25 de outubro os primeiros dois volumes da colecção Obras de Eugénio de Andrade, que marcam a entrada deste poeta maior no catálogo da Assírio & Alvim. Para assinalar este evento o «Porto de Encontro» promove uma sessão de homenagem a um dos nomes incontornáveis da poesia portuguesa do século XX, que se realizará no próximo dia 28 de outubro, às 17 horas, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.
Durante uma hora e meia, Ana Maria Moura, Miguel Moura, António Barbedo, Bernardo Pinto de Almeida e Miguel Veiga vão recordar o percurso de Eugénio de Andrade, autor de obras marcantes como As Mãos e os Frutos, Os Sulcos da Sede e O Sal da Língua.
A 11.ª sessão do ciclo literário «Porto de Encontro» contará ainda com a participação especial dos declamadores Ana Celeste Ferreira e José Carlos Tinoco. 

Esta iniciativa está também a ser divulgada em:
www.facebook.com/portodeencontro


 

Título: Primeiros Poemas · As Mãos e os Frutos · Os Amantes sem Dinheiro
Autor: Eugénio de Andrade 
Páginas: 112
PVP: 12,00 €
Edição: brochada





 A obra do autor inicia-se em 1942 com Adolescente, livro que acaba por renegar, tal como Pureza, de 1945. Desses dois livros faz mais tarde uma breve seleção intitulada Primeiros Poemas, que integra a presente edição.
As Mãos e os Frutos é publicado em 1948 tendo merecido críticas elogiosas de Vitorino Nemésio, Jorge de Sena e Eduardo Lourenço, entre outros. Dois anos mais tarde, Eugénio publica Os Amantes sem Dinheiro, um livro notável e central na sua obra poética.

Nos teus dedos nasceram horizontes
e aves verdes vieram desvairadas
beber neles julgando serem fontes.

«A poesia de Eugénio de Andrade criou, para dele falar, uma linguagem que é, simultaneamente, simples e espessa, eufórica e trágica, direta e metafórica. A sábia dosagem destes elementos afastou-a completamente dos perigos de uma aproximação excessiva do real prosaico e vulgar que tem inquinado tanta pretensa poesia, dita do quotidiano e “da experiência”, e avessa à metáfora.» Gastão Cruz

Algumas páginas AQUI





Título: As Palavras Interditas · Até Amanhã
Autor:
Eugénio de Andrade
Páginas: 72
PVP: 10€
Edição: brochada


 


O presente volume prossegue a publicação da obra canónica de Eugénio de Andrade, tal como o poeta a estabeleceu em vida. Integra os livros As Palavras Interditas, publicado pela primeira vez em 1951, e Até Amanhã, de 1956.

«As Palavras Interditas e Até Amanhã são livros em que se encontra, praticamente em cada poema, aquilo que fez, e faz, de Eugénio de Andrade o mais luminoso e claro dos nossos poetas do século XX.»  Nuno Júdice

Algumas páginas AQUI


Sobre o Autor 


Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de actividade poética.
Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro. Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001.



 Os Diários Inéditos de Al Berto
 
Um vislumbre sobre a vida e obra do autor, na primeira pessoa


Título: Diários
Autor: Al Berto
Organização: Golgona Anghel
Páginas: 592
PVP: 22€
Edição: brochada


 


Embora não haja uma organização definida pelo autor, nem indicações quanto à edição dos diários, Al Berto alimentava o corpo dos cadernos com notas e esboços, acreditando, por vezes, que esse devir-obra da sua própria vida pudesse ganhar uma dimensão diferente, uma outra força, outra leitura se ponderasse a sua publicação.
Decidimos agora, de acordo com a vontade dos herdeiros legais e, ao mesmo tempo, fazendo eco do desejo de Al Berto, tornar públicos estes documentos privados. Nestes Diários sobressai o registo diário de algo que servia para um uso pessoal e íntimo. Estamos perante um corpus que se expõe a si mesmo, que se dá no ritmo efervescente da criação mas também na sua fragilidade, na dúvida.

«Preciso com a máxima urgência de escrever, sobretudo não parar de escrever, não para substituir o livro que me escapa, que se desligou de mim, mas porque me é impossível não criar, não escrever, ou ficar siderado perante o vazio que o livro deixou. Não acredito no génio, acredito, sim, na necessidade, na urgência, na ânsia de me manter por um fio entre a queda final e o precário equilíbrio das palavras.» Al Berto

Algumas páginas AQUI
 
 Sobre o Autor

 
  Alberto Raposo Pidwell Tavares nasceu a 11 de Janeiro de 1948, em Coimbra, e faleceu a 13 de Junho de 1997, em Lisboa. Tendo vivido até à adolescência em Sines, exilou-se, entre 1967 e 1975, em Bruxelas, dedicando-se, entre outras actividades, ao estudo de Belas-Artes.
Embora tenha inicialmente seguido uma estética surrealizante de temática erótica, em O Anjo Mudo (1993) funde prosa e poesia, exprime intertextualidades, numa viagem marginal e purificadora. A sua obra poética encontra-se coligida em O Medo, edição Assírio & Alvim.

  
 

Rumor Branco de Almeida Faria

Reedição profundamente revista cinquenta anos depois da sua primeira edição


Título: Rumor Branco
Autor:
Almeida Faria
Páginas:
160
PVP:
12, 90€
Edição:
brochada
    
Lançamento: Fnac do Chiado 8 de novembro pelas 19h00

 


«Mais «romance novo» do que nouveau roman, Rumor Branco é uma representação do mundo português de 1962 enquanto náusea. E no entanto, a polémica que à época identificou Almeida Faria como delfim do  “existencialismo” (em resposta ao astuto prefácio de Vergílio Ferreira), agitou o vão fantasma das “angústias metafísicas” onde havia, na verdade, um novíssimo e torturado realismo, uma denúncia de um quotidiano opressivo, repugnante.
Mas é a linguagem, antes de mais, que se revolta: a fragmentação, a pontuação escassa, a sintaxe ousada, uma partitura dissonante e ofegante de provérbios, palavras de ordem, neologismos, clichés. Uma música pós-musical, como a de Stockhausen, a que o título alude. Na década mais moderna do romance português, o jovem escritor de dezanove anos recusava uma ficção didática, previsível e de fundo otimista. Eduardo Lourenço chamou-lhe uma “literatura desenvolta”, que vale tanto pelo que consegue como por aquilo que recusa. Nem gratuito nem ensimesmado, Rumor Branco desmultiplica-se em perspetivas agudas, do  melodrama lisboeta à boémia parisiense, passando pela militância política ativa e pelo proverbial enfado dos burgueses cultos; no essencial, a sua visão é feérica, espectral, e em várias passagens o fio narrativo cede lugar a digressões poéticas soturnas. Portugal como assombração, como assombro. E uma literatura nova nos escombros de um mundo antigo.»
Pedro Mexia

Algumas páginas AQUI

 
Sobre o Autor


 Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco.
Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia. Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora e o Prémio Universidade de Coimbra.

 

60 Canções

Um livro indispensável para conhecer a fundo a música de Sérgio Godinho


Título: 60 Canções
Autor: Sérgio Godinho

Páginas: 248

PVP: 19 € 

Edição: brochada

Lançamento: El Corte Ingles 7 de novembro pelas 18h30

 

«Foi há tantos anos que ainda me lembro: adolescente, eram livros como este que me levaram a experimentar as primeiras (e rudimentares) formas de escrita; e, desde aí, nunca me têm largado. Ou seja, tenho-os à mão e eles têm-me à perna.
O acesso prático aos mecanismos que outros usaram para criar (ou criaram para usar…) nunca deixou de me trazer luzes e dicas importantes, neste ofício intermitente da feitura de canções.
Imitamos, transformamos, inventamos, emperramos e solucionamos, mas nunca a partir do nada – há sempre, num ponto de partida, de percurso ou de chegada, o que nos foi sugerido por outros saberes.
Com livro ou sem livro. Mas é destes manuais que falamos: sabemos como em Portugal, são ainda, infelizmente, aves raras. Começam agora algumas a pousar, e serão cada vez mais bem-vindas.
Que prenda para todos os que praticam estas coisas, ter um dia acesso a toda a música portuguesa (enfim, não exageremos…) neste formato, ou formatos afins. Estatisticamente, o meu contributo passaria a ser muito menor, e eu com isso no maior contentamento.»
Sérgio Godinho

«Ninguém escreve canções como estas em português de Portugal. Em grande medida porque ninguém escreve textos tão trabalhados. Sérgio Godinho usa o verso longo e curto, cultiva referências cultas ou populistas, faz jogo com o gozo da rima. É essa oficina que garante graça e acutilância às canções.» Pedro Mexia, in Público

Uma das pautas AQUI

 
Sobre o Autor

   
 Sérgio Godinho nasceu no Porto, em 1945. Partiu de Portugal com 20 anos, recusando participar na guerra colonial. «Os Sobreviventes», o seu primeiro LP, foi gravado em França em 1971. Também no exílio grava o álbum «Pré-Histórias». Regressa a Portugal após o 25 de Abril, sendo o autor de muitas das canções mais aclamadas no panorama musical português. Publicou na Assírio & Alvim o livro de poesia O Sangue por um Fio e o livro infantil O Pequeno Livro dos Medos.

Presença - Um Casamento no Natal (Novidade)

James Patterson e Richard DiLallo

Uma noiva, três pretendentes... Quem será o escolhido?





Título: Um Casamento no Natal
Autores: James Patterson e Richard DiLallo
Editora: Editorial Presença
Páginas: 192

PVP: 13,90€


Uma noiva, três propostas de casamento...
Quem será o escolhido?

 






Está tudo a postos para se festejar o Natal, mas este ano o maior motivo de celebração é o casamento de Gaby Summerhill. Desde que o marido morreu três anos antes, os seus quatro filhos seguiram rumos diferentes, consumidos pelos problemas das suas vidas. Mas quando Gaby anuncia que se vai casar – e que a identidade do noivo permanecerá secreta até ao dia do casamento – talvez assim consiga ter finalmente a família reunida.

A partir de personagens envolventes e um enredo emotivo, Um Casamento no Natal lança um olhar luminoso sobre as relações familiares e a magia da época natalícia.