ASA - O Cavalo Amarelo (Opinião)

Agatha Christie



















Quando um padre idoso é assassinado, o homicida revista o corpo da vítima tão furiosamente que rasga o forro da batina. O que procurava o assassino? E o que teria, horas antes, uma mulher moribunda confessado ao padre? Mark Easterbrook e a sua aliada Ginger Corrigan estão determinados a solucionar estes mistérios. Mas respostas parecem estar na posse de três mulheres que são afamadas praticantes de magia negra…

O Cavalo Amarelo
(The Pale Horse) foi originalmente publicado em 1961 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para a televisão em 1996 e 2010.


Opinião
Hoje, em homenagem ao seu 122º aniversário, terminei mais um livro daquela que é considerada a Rainha do Crime ou Duquesa da Morte como esta preferia ser apelidada.
É, como todos os outros, um livro que nos agarra desde as primeiras linhas e nos transporta para o mundo do crime em Inglaterra.
Apesar de, nesta história, não aparecer o meu detective preferido (Poirot), acabei por gostar muito da originalidade das personagens. Mark Esterbrook interpretou na perfeição o papel de investigador sedento por um pouco de acção. Como académico vê-se intrigado com o misticismo que rodeia toda esta história e desafia as suas próprias crenças na tentativa de descobrir quem está por detrás de tantas mortes que são, aparentemente, naturais. Ginger foi a jovem corajosa que arriscou a própria vida para ajudar na resolução de uma série de mortes suspeitas. O inspector-chefe Lejeune é um policial metódico e rigoroso que, sem nunca o dar a entender, vê mais do que aquilo que aparenta.
Apesar de ter desconfiado do verdadeiro método usado para cometer os crimes, o verdadeiro assassino foi, para mim, sempre uma incógnita. 
Surpreendente como sempre, Agatha Chistie é a autora que nunca desilude.

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