Bryan Adams, Rod Stewart & Sting
Conversa n' A Catedral
Mario Vargas Llosa
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Dizer que Conversa n' A Catedral é uma obra-prima da literatura universal é redundante, mas exacto.
Sentados a uma mesa da taberna A Catedral, o jornalista Santiago Zavala conversa com o seu amigo Ambrosio. Estamos em Lima, na época ditatorial do general Manuel A. Odría (1948-1956), e dessa conversa acompanhada de cerveja emerge um Peru cruel, corrupto, desesperançado, matéria-prima ideal, portanto, para um romance que só um grande jornalista e escritor como Vargas Llosa poderia ter produzido.
Uma história esplêndida que reúne muitos dos ingredientes que fizeram a fama do autor peruano - as críticas ácidas, a irreverência, a rebeldia e o humor sarcástico.
Conversa n’A Catedral é a crónica de uma ditadura e da resistência possível graças à palavra. Uma aguda reflexão sobre a identidade latino-americana e sobre a perda da liberdade.
Um romance que, mais do que um marco na carreira literária do autor, é um ponto de referência inevitável na história da literatura universal.
Guia da Barcelona de Carlos Ruiz Zafón
Sergi Doria
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Sergi Doria cartografa, em oito emocionantes rotas, os cenários barceloneses de três das obras de maior êxito do autor Carlos Ruiz Zafón: A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e Marina.
Antes de explicar este livro, alertamos para aquilo que ele não é. Encontramos citações romanescas, mas não é um tratado de literatura; aparecem planos de Barcelona, mas não é um guia turístico. Também não é um ensaio histórico, embora factos e cronologias balizem o seu percurso.
Do obscuro Cemitério dos Livros Esquecidos às estreitas escadas do Raval e à praça do Barrio Gótico onde lia Nuria Monfort; pelos palácios e mercearias à sombra de Santa María del Mar, os jardins da Ciudadela, que o maléfico Corelli frequenta; dos escritórios de advogados do Ensanche às aristocráticas mansões de Pedralbes e ao casarão dos Aldaya no Tibidabo.
Um percurso fascinante entre a cidade real e a romanesca que nos revela os segredos da Barcelona de Carlos Ruiz Zafón.
«Neste percurso proposto por Doria, o que surpreende, e deleita o leitor, é a construção de um espaço narrativo, simultaneamente real e ficcional, que lhe permite caminhar com as personagens de Zafón pela cidade intemporal. E isso é certamente mágico, , um tempo mágico literário.»
Vítor Quelhas, Expresso
Crónicas Obscuras: A Vingança do Lobo
Vitor Frazão
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No Parque Nacional de Olympic, sobre um crepúsculo enublado, dois campistas são atacados.
Dias depois, em pleno Parque Central de Nova York, três corpos aparecem mutilados, alimentando a imaginação dos media. O que eles não sabem é que ambos os crimes são mais do que aparentam.
Dez anos após ter desertado do seu clã, Lance "Meia-Raça" Fenrison, um lobisomem híbrido, volta à cidade Nova York para se vingar do homem que lhe matou a mulher e a filha. No outro lado do espectro está Isabel Martínez, uma agente da polícia, que ao encontrar-se acidental com Lance é atirada de cabeça para uma realidade que nem sonhara existir, levando-a a duvidar da própria sanidade. O mero regresso de Lance à Grande Maçã acaba por ter mais repercussões do que este poderia imaginar e, sem dar por isso, o licantropo vê-se alvo não só dos Obliteradores, uma sociedade dedicada ao extermínio de todas as criaturas paranormais, como do seu próprio clã. Vale-lhe uma inesperada e invulgar aliada, Eleanora "Lâmina Sangrenta" Reeve, uma vampira atípica, que tem uma única e ambiciosa missão: unir todas as divergentes espécies de Ocultos, o nome colectivo dados aos seres sobrenaturais, contra os Obliteradores que insistem em caçá-los.
Obliteradores obcecados e inflexíveis; lobisomens belicosos e tribalistas; vampiros inteligentes e intriguistas; feiticeiros poderosos e vulgares humanos que vivem as suas vidas, ignorando que em plena Nova York do século XXI o sobrenatural continua tão forte como em qualquer supersticioso e atrasado canto do mundo medieval.
O Cão dos Baskervilles
Arthur Conan Doyle
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Há cinco séculos que o Solar dos Baskerville alberga a família Baskerville. Quando o senhor da casa, Hugo Baskerville, aparece morto, com indícios de ter sido atacado selvaticamente por um animal, surge a lenda de que a propriedade é habitada por um cão negro, diabólico, que lança fogo pelos olhos e pela boca. Todos temem o terrível animal, e quem se atreve a aproximar-se da charneca junto ao solar onde a besta domina, morre. E é o que acontece a Sir Charles Barkerville, que aparece morto. A morte é desde logo atribuída ao cão que espalha o terror pelas redondezas. O novo senhor do Solar, Henry Baskerville, sobrinho de Sir Charles, decide então recorrer a Sherlock Holmes para resolver o mistério que envolve a morte do tio. Com a sua habitual argúcia, Holmes parte para o Solar, juntamente com o inseparável Doutor Watson, para procurar descobrir o misterioso animal e tentar impedi-lo de matar mais alguém, pois o perigo espreita em todo o lado.
Dama de Espadas
Crónica dos Loucos Amantes
Mário Zambujal
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Com o seu admirável ritmo narrativo e clareza de escrita salpicada de humor, Mário Zambujal apresenta-nos Eva Teresa, garota de onze anos, e Filipe, rapaz de dezoito, que namora com a irmã, Rosália. Há uma grande empatia entre a pequena e o futuro cunhado, mas a vida afasta-os com a viagem da família para o Brasil. Eva torna-se mulher e Filipe acaba por se apaixonar por ela, levando-o a viajar ao seu encontro. Entre episódios imprevisíveis que enlaçam mistério e comicidade, ambos só se reencontram em Sintra onde iniciam um romance atribulado.
No seu estilo inconfundível, Mário Zambujal traz-nos uma obra em que se aliam a vontade de saborear cada passo da trama e o prazer da leitura.
«A cama é a mais amável das peças de mobiliário, mesmo quando serve apenas para dormir. Todavia, o que torna as camas famosas é um historial de gente acordada.»
«As paixões arrebatadoras são como o vinho das melhores castas: primeiro alegram, depois embriagam, em dia azedam.»
«As paixões arrebatadoras são como o vinho das melhores castas: primeiro alegram, depois embriagam, em dia azedam.»
«Mário Zambujal aborda temas universais e transversais a todas as épocas, como o amor, a paixão, o desamor e os triângulos amorosos.»
Jornal de Notícias
«Se isto não é literatura, quem perde é a literatura.»
Dinis Machado
«Fala-nos do seu tempo, da liberdade de escrever - "tão importante como a de não escrever".»
Ípsilon
«Autor de marcada originalidade, que conduz o leitor ao riso, ao sorriso e à reflexão.»
Visão
Jornal de Notícias
«Se isto não é literatura, quem perde é a literatura.»
Dinis Machado
«Fala-nos do seu tempo, da liberdade de escrever - "tão importante como a de não escrever".»
Ípsilon
«Autor de marcada originalidade, que conduz o leitor ao riso, ao sorriso e à reflexão.»
Visão
La Belle Dame Sans Merci
Memória das minhas putas tristes
Gabriel García Márquez
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Memória das Minhas Putas Tristes conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance A Casa das Belas Adormecidas do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice. A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.
«No ano dos meus noventa anos quis oferecer a mim mesmo uma noite de amor louco com uma adolescente virgem. Lembrei-me de Rosa Cabarcas, a dona de uma casa clandestina que costumava avisar os seus bons clientes quando tinha uma novidade disponível. Nunca sucumbi a essa nem a nenhuma das suas muitas tentações obscenas, mas ela não acreditava na pureza dos meus princípios. A moral também é uma questão de tempo, dizia com um sorriso maligno, tu verás.»
«A inspiração não avisa, disse eu.»
«Nunca pensei na idade como uma goteira no tecto que nos indica a quantidade de vida que vai restando.»
«A minha única explicação é que assim como os factos reais se esquecem, também alguns que nunca existiram podem estar nas recordações como se tivessem existido.»
«(...) tomei consciência de que a força invencível que impulsiona o mundo não são os amores felizes, mas os contrariados.»
Poema Aos Amigos
Jorge Luís Borges
Não posso dar-te soluções
Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta
Para as tuas dúvidas ou temores,
Mas posso ouvir-te
E compartilhar contigo.
Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro.
Mas quando necessitares de mim
Estarei junto a ti.
Não posso evitar que tropeces,
Somente posso oferecer-te a minha mão
Para que te sustentes e não caias.
As tuas alegrias
Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus,
Mas desfruto sinceramente
Quando te vejo feliz.
Não julgo as decisões
Que tomas na vida,
Limito-me a apoiar-te,
A estimular-te
E a ajudar-te sem que me peças.
Não posso traçar-te limites
Dentro dos quais deves actuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço
Necessário para cresceres.
Não posso evitar o teu sofrimento
Quando alguma mágoa
Te parte o coração,
Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços
Para armá-los novamente.
Não posso decidir quem foste
Nem quem deverás ser,
Somente posso
Amar-te como és
E ser teu amigo.
Todos os dias, penso
Nos meus amigos e amigas,
Não estás acima,
Nem abaixo nem no meio,
Não encabeças
Nem concluís a lista.
Não és o número um
Nem o número final.
E tão pouco tenho
A pretensão de ser
O primeiro
O segundo
Ou o terceiro
Da tua lista.
Basta que me queiras como amigo
Dormir feliz.
Emanar vibrações de amor.
Saber que estamos aqui de passagem.
Melhorar as relações.
Aproveitar as oportunidades.
Escutar o coração.
Acreditar na vida.
Obrigado por seres meu amigo.
Não posso dar-te soluções
Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta
Para as tuas dúvidas ou temores,
Mas posso ouvir-te
E compartilhar contigo.
Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro.
Mas quando necessitares de mim
Estarei junto a ti.
Não posso evitar que tropeces,
Somente posso oferecer-te a minha mão
Para que te sustentes e não caias.
As tuas alegrias
Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus,
Mas desfruto sinceramente
Quando te vejo feliz.
Não julgo as decisões
Que tomas na vida,
Limito-me a apoiar-te,
A estimular-te
E a ajudar-te sem que me peças.
Não posso traçar-te limites
Dentro dos quais deves actuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço
Necessário para cresceres.
Não posso evitar o teu sofrimento
Quando alguma mágoa
Te parte o coração,
Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços
Para armá-los novamente.
Não posso decidir quem foste
Nem quem deverás ser,
Somente posso
Amar-te como és
E ser teu amigo.
Todos os dias, penso
Nos meus amigos e amigas,
Não estás acima,
Nem abaixo nem no meio,
Não encabeças
Nem concluís a lista.
Não és o número um
Nem o número final.
E tão pouco tenho
A pretensão de ser
O primeiro
O segundo
Ou o terceiro
Da tua lista.
Basta que me queiras como amigo
Dormir feliz.
Emanar vibrações de amor.
Saber que estamos aqui de passagem.
Melhorar as relações.
Aproveitar as oportunidades.
Escutar o coração.
Acreditar na vida.
Obrigado por seres meu amigo.
Retrato a Sépia
«Se não fosse pela minha avó Eliza, que veio de longe iluminar os recantos sombrios do meu passado, e por estes milhares de fotografias que se acumulam na minha casa, como poderia contar esta história? Teria de a forjar com a imaginação sem outro material além dos fios evasivos de muitas vidas alheias e de algumas lembranças ilusórias. A memória é ficção. Seleccionamos o mais brilhante e o mais escuro, ignorando o que nos envergonha, e assim bordamos a larga tapeçaria da nossa vida.»
Aurora in Retrato a Sépia
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