Sozinho

Caetano Veloso

Scriptum - O Manuscrito Secreto

Raymond Khoury



Deixando Acre para trás, envolta no clamor da batalha, os Cavaleiros do Templo partem a bordo do navio, transportando com ele o cofre misterioso que lhes foi entregue pelo Grande Mestre da Ordem, às portas da morte. Era o ano da graça de 1291, e o Ocidente perdia o Reino de Jerusalém para o domínio muçulmano... Mas algo de incomensuravelmente importante tinha de ser preservado, algo que revelaria a toda a civilização ocidental que havia erigido a sua fé sobre as areias movediças do logro...

Estava tudo pronto para uma memorável noite de gala - o Museu Metropolitano de Arte de Nova Iorque ia inaugurar a Exposição dos Tesouros do Vaticano. Inesperadamente, quatro cavaleiros exibindo as insígnias da Ordem dos Templários invadem violentamente o interior do museu, semeando o pânico e a destruição. A sua investida tivera um único objectivo - roubar um codificador medieval. Mas, se alguém precisava tanto daquele dispositivo, era porque algures se encontrava um documento escrito em código, e de uma importância tal que parecia justificar a morte de inocentes... Chegados a esta conclusão, Sean Reilly, um agente do FBI, e Tess Chaykin, uma arqueóloga que assistiu ao assalto ao Met, embrenham-se numa demanda de proporções homéricas que os faz mergulhar na história secreta dos cruzados e recuperar o último segredo dos Templários, a descoberta que poderá vir a alterar irreversivelmente o cenário religioso de todo o mundo cristão...

Scriptum - O Manuscrito Secreto
é um thriller
histórico e religioso empolgante que entretece com magistralidade as lendas do universo dos Templários; o suspense quase insustentável do policial; reflexões de cariz religioso e espiritual sobre a Igreja, os envangelhos e as seitas heréticas; e uma criatividade literária invulgar. Um romance de estreia soberbo e inspirador.

Em Busca da Atlântida

Andy McDermott



Uma lenda perdida na História.
Uma corrida mortal contra o tempo.

UMA CIVILIZAÇÃO PERDIDA
A busca da terra lendária da Atlântida obcecou muitas mentes no decorrer do tempo. Ninguém o sabe melhor do que a arqueóloga Nina Wilde: ela dominou a vida dos seus pais até morrerem e domina agora a sua.

UMA PERIGOSA DEMANDA
Depois de anos de investigação, Nina acredita saber onde fica a Atlântida; e quando o solitário bilionário Kristian Frost lhe oferece dinheiro e recursos, não há nada que a impeça de o provar. Com a ajuda de Kari, a bela filha de Frost, e de Edie Chase, o guarda-costas ex-SAE, a busca tem início...

UM SEGREDO MORTÍFERO
Mas nem todos querem que eles tenham êxito: Giovanni Qobras, líder da secreta Irmandade de Selasphoros, fará tudo o que estiver ao seu alcance para travá-los. Das selvas do Brasil às montanhas do Tibete, das ruas de Manhattan às profundezas do oceano Atlântico, Nina e a sua equipa enfrentam agora uma corrida frenética para encontrarem a Atlântida antes que Qobras os encontre a eles. Pois só uma pessoa conhece o segredo mortífero contido no seio da Atlântida, um segredo capaz de destruir a civilização para sempre...

Is There a Ghost

Band Of Horses

Reconciliação

Johann Wolfgang von Goethe

A paixão traz a dor! — Quem é que acalma
Coração em angústia que sofreu perda tal?
As horas fugidias — para onde é que voaram?
O que há de mais belo em vão te coube em sorte!
Turbado está o espírito, o agir emaranhado;
O mundo sublime — como foge aos sentidos!

Mas eis, com asas de anjo, surge a música,
Entrelaça aos milhões os sons aos sons
Pra varar, lado a lado, a alma humana
E de todo a afogar em eterna beleza:
Marejado o olhar, na mais alta saudade
Sente o preço divino dos sons e o das lágrimas.

E assim aliviado, nota em breve o coração
Que vive ainda e pulsa e quer pulsar,
Pra ofertar-se de vontade própria e livre
De pura gratidão pela dádiva magnânima.
Sentiu-se então — oh! pudesse durar sempre! —
A ventura dobrada da música e do amor.

in "Últimos Poemas do Amor, de Deus e do Mundo"
Tradução de Paulo Quintela

«Quais são as tuas palavras essenciais? As que restam depois de toda a tua agitação e projectos e realizações. As que esperam que tudo em si se cale para se ouvirem. As que talvez ignores por nunca as teres pensado. As que podem sobreviver quando o grande silêncio se avizinha.»

Vergílio Ferreira


Into The Ocean

Blue October

Sweet Moon

María Fernanda Mantilla




Fonte: http://www.mafepaintings.blogspot.com/


Portrait of a Lady

Frank Dicksee

O Apogeu de Miss Jean Brodie

Muriel Spark



Miss Jean Brodie é uma professora heróica. Romântica, heróica, cómica e trágica, as suas ideias são avançadas, entrando em conflito com as convenções estabelecidas. E quando decide transformar um grupo de jovens raparigas sob a sua tutela na nata da nata da escola Marcia Blaine, às quais inculca as suas ideias morais e estéticas com o propósito de lhes evitar um futuro de rotina e vulgaridade, ninguém consegue prever o que acontecerá.
Em troca da sua lealdade incondicional, o grupo Brodie é iniciado num mundo de jogos adultos e intrigas que nunca irá esquecer.

Excerto do ensaio de James Wood que acompanha o livro: «O Apogeu de Miss Jean Brodie (1961) é a melhor obra de Muriel Spark, e Jean Brodie é uma das poucas personagens de ficção do pós-guerra que alcançou um estatuto familiar. Mas o que significa amar uma personagem de ficção, e esta em particular? Se perguntarem às pessoas o que “sabem” acerca de Miss Brodie, é provável que elas citem alguns aforismos: “estou no meu apogeu”, “vocês são a nata da nata”, etc. Essas são as expressões famosas de Jean Brodie. Isto é, ninguém “conhece” Miss Brodie. Conhecêmo-la do mesmo modo que as suas alunas a conheciam: como uma colecção de frases feitas, uma actuação retórica, um espectáculo de professora. Na Escola Feminina Marcia Blaine, cada elemento do grupo Brodie é “famoso” por qualquer coisa: Mary Macgregor é famosa por ser estúpida, Rose é famosa pelo sexo, e assim por diante.
Miss Brodie, segundo parece, é famosa pelos seus ditos.»

It Must Have Been Love

Maria Mena

Aparição

Vergílio Ferreira



«Sento-me aqui nesta sala vazia e relembro. Uma lua quente de verão entra pela varanda, ilumina uma jarra de flores sobre a mesa. Olho essa jarra, essas flores, e escuto o indício de um rumor de vida, o sinal obscuro de uma memória de origens. No chão da velha casa a água da lua fascina-me. Tento, há quantos anos, vencer a dureza dos dias, das ideias solidificadas, a espessura dos hábitos, que me constrange e tranquiliza. Tento descobrir a face última das coisas e ler aí a minha verdade perfeita. Mas tudo esquece tão cedo, tudo é tão cedo inacessível. Nesta casa enorme e deserta, nesta noite ofegante, neste silêncio de estalactites, a lua sabe a minha voz primordial. Venho à varanda e debruço-me para a noite. Uma aragem quente banha-me a face, os cães ladram ao longe desde o escuro das quintas, fremem no ar os insectos nocturnos. Ah, o sol ilude e reconforta. Esta cadeira em que me sento, a mesa, o cinzeiro de vidro, eram objectos inertes, dominados, todos revelados às minhas mãos. Eis que os trespassa agora este fluído inicial e uma presença estremece na sua face de espectros... Mas dizer isto é tão absurdo! Sinto, sinto nas vísceras a aparição fantástica das coisas, das ideias, de mim, e uma palavra que o diga coalha-me logo em pedra. Nada mais há na vida do que o sentir original, aí onde mal se instalam as palavras, como cinturões de ferro, aonde não chega o comércio das ideias cunhadas que circulam, se guardam nas algibeiras. Eu te odeio,meu irmão das palavras que já sabes um vocábulo para este alarme de vísceras e dormes depois tranquilo e me apontas a cartilha onde tudo já vinha escrito... E eu te digo que nada estava ainda escrito, porque é novo e fugaz e invenção de cada hora o que nos vibra nos ossos e nos escorre de suor quando se ergue à nossa face.»

Ophelia [lying in the meadow]

John William Waterhouse



1905
Andrew Llyod Weber Collection


Don' Explain

Cat Power

Cry Me A River

Michael Bublé

Olympia

Édouard Manet



1963
Óleo sobre tela
Paris, Musée d'Orsay

Dante's Prayer

Loreena McKennitt

Jana Magalhães & Chanel






Fonte: http://www.janamagalhaes.com/

A Filha da Floresta

Juliet Marillier



Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da Natureza, esta é a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, o soturno Lorde Colum, e dos seus seis amados irmãos. O domínio de Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e mantêm armas afiadas. Os invasores de fora da floresta, os salteadores do outro lado do mar, os Bretões e os Viquingues, estão todos decididos a destruir o idílico paraíso. Mas o mais urgente para os guardiões é destruir o traidor que se introduziu dentro do domínio: Lady Oonagh, uma feiticeira, bela como o dia, mas com um coração negro como a noite. Oonagh conquista Lorde Colum com os seus sedutores estratagemas,; mas não consegue encantar a prudente Sorcha. Frustrada por não conseguir destruir a família, Oonagh aprisiona os irmãos num feitiço que só Sorcha pode quebrar. Se falhar, continuarão encantados e morrerão!
Então os salteadores chegam e Sorcha é capturada, quando está apenas a meio da sua tarefa... Em breve vai ver-se dividida entre o seu dever, que lhe impõe que quebre o encantamento, e um amor cada vez maior, proibido, pelo senhor da guerra que a capturou.


Um Crime no Expresso do Oriente

Agatha Christie



Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio está surpreendentemente cheio de passageiros. A manhã seguinte vai começar da pior maneira. Embora o nevão tivesse isolado o comboio, impedindo quaisquer movimentações, um dos passageiros foi assassinado durante a noite.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais espantosos de toda a sua carreira. É que existem inúmeras pistas e outros tantos suspeitos, sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para mais, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso… de uma maneira a todos os títulos surpreendente!
Edição Especial Comemorativa


Anúncio de Um Crime

Agatha Christie



Anuncia-se um assassinato, a ter lugar em Little Paddocks, sexta-feira 29 de Outubro, pelas 18h30.
Amigos, aceitem este convite, será o único.

É desta forma que o jornal local apresenta o enigmático anúncio que vai despertar grande entusiasmo em Chipping Cleghorn. Curiosos, todos os amigos e conhecidos de Letitia Blacklock, proprietária de Little Paddocks, decidem não faltar ao convite. Todavia, também Letitia é apanhada de surpresa; mas, como boa anfitriã que é, acha por bem participar na festa. Todos esperavam uma partida ou um jogo - escolhe-se um "assassino secreto", apagam-se as luzes, a "vítima" cai e os jogadores tentam adivinhar quem foi o culpado. Prometia ser divertido, até que é encontrada a vítima… assassinada!
Um jogo tão mortífero como este requer o melhor jogador de todos: Miss Jane Marple.

Edição Especial Comemorativa

Corpo Presente

Anne Enright



Desse-se o caso deste volume ser aberto por um bibliófilo que só decide ler um livro se o seu início for bom, e o teste seria passado com distinção. Porque o primeiro parágrafo de ‘Corpo Presente’ não é apenas bom, é genial: “Gostaria de contar o que aconteceu na casa da minha avó no Verão em que eu tinha oito ou nove anos, mas não tenho a certeza que tenha realmente acontecido. Preciso de testemunhar um acontecimento incerto. Sinto-a enraivecida dentro de mim – esta coisa que pode não ter acontecido.”
São apenas cinco linhas, mas com elas Anne Enright (n. 1962) mostra logo ao que vem – um romance misterioso e perturbador, cheio de culpa e morte por dentro, muito bem escrito e com tantas certezas quantas há na previsão do sítio onde um trovão vai cair. Ou seja, nenhumas.
‘Corpo Presente’, quarto romance, foi o título vencedor do último Man Booker Prize, e foi parar às mãos da irlandesa Enright (estreante nas nomeações) quando muita gente esperava que fosse para Lloyd Jones (com ‘Mr. Pip’) ou Ian McEwan (‘Na Praia de Chesil’). E não se pode dizer que a autora não tenha avisado os seus leitores quando, ao receber o prémio, declarou à BBC: “Se o que procuram é um livro feliz, que os anime, então não aconselho a leitura do meu."
É a história de uma família, os Hegarty, mas não há almoços de domingo nem serões em volta da lareira a olhar para fotografias antigas. Pelo contrário. A única vez em que se juntam todos os membros deste clã irlandês é ... num funeral.
Veronica é a narradora, é quem não sabe se aconteceu ou não a coisa terrível que poderá estar relacionada com o suicídio do seu irmão Liam. No início vamos encontrá-la no presente, mas depois todo o livro é uma sucessão de analepses e prolepses, desde o reconhecimento do corpo do irmão, em Brighton, ao ano em que os dois tinham oito e nove anos de idade e foram viver para casa da avó.
“Nem sempre gostamos das pessoas que amamos – nem sempre podemos fazer essa escolha”, é apenas um dos vários aforismos em que nos detemos. Há outros sobre a morte e sobre a memória. Todos denunciam a complicada relação da narradora com a família: a ausência de relação com a mãe, “uma pessoa tão vaga que é possível que nem ela própria se consiga ver”; e o enorme sentimento de culpa para com o irmão, perdido no meio dos outros 11 irmãos e que nunca conseguiu ter o seu final feliz, como ela. Até por isso Veronica se sente culpada: por ter “casa bonita”, marido empreendedor e duas encantadoras filhas. E é cada vez mais cheia de fantasmas e dúvidas que se vai afastando do presente e que o livro se vai tornando mais negro, poético e contemplativo.
Podemos amar quem nunca escolhermos amar e podemos amar quem odiamos, é uma das mensagens. No fim, se houver uma conclusão, é a de que o amor é estúpido. Estúpido, ilógico, cansativo e desgastante. E inútil, porque a morte é ainda mais estúpida mas acontece.

«Lembranças de um acontecimento marcante , no passado, assombram Verónica , que tem "flashes" reais e imaginários violentos, associados a um episódio de abuso sexual. Existe uma agressividade, crueza e originalidade na história e no modo como esta nos é contada que se tornam comoventes, misturadas com a ironia com que narradora fala dos seus oito irmãos, nenhum deles "vulgar". O afecto transforma-se em raiva e esta em afectos em segundos.»
Teresa D’Ornellas

«Um romance admirável.»
Times Literary Supplement

«Extremamente comovente, agarra-nos e abana-nos. Compulsivo, ousado, conciso e dilacerante. Veronica Hegarty é a criação mais espantosa de Anne Enright, tão perfeitamente tornada real que as palavras se fundem em imagens e estados de espírito.»
The Scotsman

«Este romance é o produto de uma inteligência notável.»
The Guardian

«Uma reflexão poética sobre a memória e os laços que unem três gerações de uma família irlandesa. Onírica, sábia. […] Anne Enright é única.»
Kirkus Reviews

Fonte: Ana Dias Ferreira

Ain't No Sunshine

Bill Withers

As Viúvas de Eastwick

John Updike



Nesta deliciosa e sinistra sequela, Updike consegue apreender os sentimentos das mulheres sobre os seus corpos e as suas vidas sexuais, e as suas reflexões sobre a cultura e a desarmonia social são, como habitualmente, brilhantes.
Mais de três décadas passaram desde os acontecimentos narrados em As Bruxas de Eastwick.
As três divorciadas – Alexandra, Jane e Sukie – deixaram a cidade, casaram-se de novo e ficaram viúvas. Lidam com a dor e com a solidão como todas as viúvas: viajam pelo mundo, para terras exóticas como o Canadá, o Egipto e a China, e renovam a sua antiga amizade.
Então, um Verão, motivadas pelo avançar da idade, pela solidão, pela culpa latente e por assuntos por resolver, as antigas Bruxas de Eastwick decidem regressar à velha cidade litoral de Rhode Island, onde outrora se entregaram a brincadeiras malévolas. Eastwick ainda possui o seu encanto, mas traz-lhes também recordações, e há ainda quem se recorde delas e lhes queira mal.

“John Updike é o grande feiticeiro jovial das letras americanas. E ainda mais mágica é o virtuosismo da sua prosa... Ele não escreve. Faz magia."
THE NEW YORK TIMES BOOK REVIEW

“As observações de Updike acerca da cultura e da desarmonia social ostentam o habitual esplendor.” - PUBLISHERS WEEKLY

“A prosa arrebatadora de John Updike permanece inabalada…”
THE OBSERVER

“…Updike é o Mestre,e nenhum fã quererá perder As Viúvas de Eastwick.”
THE TELEGRAPH

Supergirl

Reamonn

África Minha

Karen Blixen (sob o pseudónimo de Isak Dinesen)




‘Quando era rapariguinha estava bem longe de pensar ir um dia para África, e nem sonhava sequer que uma quinta em África fosse um lugar em que poderia sentir-me perfeitamente feliz’’.
Karen Blixen Karen Blixen partiu para o Quénia, em 1914, para dirigir uma plantação de café. Em 1931, a falência do projecto, levou-a a regressar à Dinamarca onde escreveu um livro relatando as suas experiências.
‘‘África Minha’’ é uma celebração da sua vida no Quénia, dos amores que aí teve, da sua solícita amizade com os povos da região e da relação com a paisagem e os animais. Uma obra que termina com uma enorme sensação de perda e que é uma das mais belas narrativas sobre África.
África Minha foi transposto para o cinema em 1986 por Sidney Pollack e acabou por vencer sete Óscares da Academia.

“Quando se sobrevoam os planaltos africanos, desfruta-se de um panorama deslumbrante: extraordinárias combinações e cambiantes de luz e de cor, o arco-íris sobre a terra muito verde banhada de sol, nuvens gigantescas acasteladas e grandes tempestades selvagens e negras giram em nosso redor numa dança ou numa louca corrida. Aguaceiros violentos cortam obliquamente o ar. Não existem palavras para descrever esta experiência e, com o tempo, ter-se-ão de inventar novos vocábulos para a descrever.”
in “Africa Minha” de Karen Blixen [Relógio D’Água]