A Ronda da Noite

Agustina Bessa-Luís
















Há muitas gerações que os Nabasco vivem sob a presença discreta e na posse de um quadro de grandes dimensões, uma cópia da famosa obra de Rembrandt, Ronda da Noite. A sua interpretação está ainda hoje sujeita a controvérsia e a inúmeras vicissitudes, tal como sucedeu no seio dos Nabascos, com as hesitações de aquele seu quadro ter sido pintado também pelo próprio Rembrandt.
Agustina desfia ficcionalmente a história da família, os seus amores e dramas, as suas vivências, a par com a presença indelével das figuras pintadas na Ronda da Noite. O último dos Nabasco vive e morre obcecado com uma interpretação impossível para ele de realizar. 


Críticas de imprensa
«A Ronda da Noite é um texto imensamente subtil, mais uma história sobre famílias nortenhas abastadas que é um ensaio sobre a criação e os costumes., sobre a civilização e os instintos. [...] este livro é essencialmente um romance de ideias. Ideias sobre uma classe e um tempo, por um lado, e ideias sobre o desejo, por outro. [...] Ao mesmo tempo, este é um dos romances mais libidinais de Agustina [...] um romance sobre a mortalidade que respira imortalidade.!»
Pedro Mexia, Diário de Notícias

«Agustina no seu melhor.»
Eduardo Pitta, Público, Mil Folhas

«Agustina fascina e assombra, no claro escuro das suas obsessões, pelo próprio sentido enigmático da variação da variação, que faz a grandeza perdurável do inacabado, na captação do instante. Como Rembrandt, aliás.»
Álvaro Manuel Machado, Expresso, Actual

Sem comentários:

Enviar um comentário