Miss Linnet Berry
Thrynne é Bela … Naturalmente, está noiva de um Monstro.
Piers
Yelverton, conde de Marchant, vive num castelo no País de Gales, onde,
corre o boato, o seu mau humor arrasa todas as pessoas com quem se
cruza. E também consta que uma lesão deixou o conde imune aos encantos
de qualquer mulher. Só que Linnet não é qualquer mulher. Ela é mais do
que simplesmente formosa: o seu espírito e encanto forçaram um príncipe a
ajoelhar-se. E calcula que um conde se apaixonará loucamente por ela…
em apenas duas semanas. No entanto, Linnet não tem ideia do perigo a que
o seu coração é exposto por um homem que poderá nunca devolver-lhe o
seu amor. Se ela decidir ser realmente muito perversa … que preço pagará
por domar o coração selvagem desse homem?
Opinião
Simplesmente um dos melhores romances históricos que li nos últimos tempos!
Linnet é a Bela, Piers o Monstro. Devido a um mal-entendido e com a sua reputação arruinada em Londres, Linnet é conduzida a Gales e àquele que pode muito bem ser o seu único pretendente. Mas o noivo não está mais feliz do que ela com as eminentes núpcias...
Piers é dono de um sentido de humor cáustico e conta que com isso consiga afastar a noiva que o pai lhe trouxe. Só não está à espera que a noiva não só seja "mais bela que a lua e o sol" mas também muito inteligente e capaz de lhe responder à letra!
Devorei este livro, página a página, incapaz de parar e sempre ansiando pelo próximo duelo de palavras, torcendo ora por um ora por outro.
As cenas entre os protagonistas são hilariantes, cheias daquele humor negro que caracteriza a famosa série televisiva e que inspirou a autora ao criar a personagem de Piers. Rabugento como Gregory House, detentor do mesmo sentido de humor e com um problema físico semelhante, nunca consegui ver Piers como o monstro que tantos temiam. A realidade é que aqueles que o conheciam sabiam bem que o seu mau humor e a rabugice era apenas uma capa que usava para se proteger e para castigar o pai. Com a sua língua afiada, Linnet não tem qualquer problema em defender-se dos ataques do noivo que tencionam desmotivá-la e fazê-la ir-se embora de volta a Londres.
Teimosa e apaixonada, Linnet cedo se apercebe que, sob toda aquela amargura, esconde-se um homem bondoso e apaixonado que a deixa louca de desejo e frustração. Linnet sabe que, contra toda a lógica, foram feitos um para o outro. Agora só tem de o convencer disso!!
As cenas de sedução são também elas muito divertidas e bem construídas pois, apesar da educação rígida, Linnet teve uma mãe libertina que lhe proporcionou alguns informações, ainda que esta não lhes tenha prestado muita atenção. É hilariante a inocência de Linnet que não se apercebe que o seu noivo de impotente não tem nada. As cenas entre os protagonistas estão repletas de sensualidade mas também se pode ver o companheirismo e a dedicação que cresce entre ambos.
Mas também a Bela pode virar um Monstro e quando isso acontece cabe a Piers convencer a noiva que, se ela o pode amar com o seu amor e o seu coxear, também ele pode amar a mulher que ela é e não só a sua beleza exterior.
À semelhança dos protagonistas, também as personagens secundárias e as relações entre elas foram bem conseguidas com histórias pessoais bem desenvolvidas.
Adorei a história dos pais de Piers, a rabugenta enfermeira Matilda, o enigmático e fiel mordomo Prufrock e o galante Sébastien.
No final, e como em qualquer conto de fadas que se digne, o amor vence todas as barreiras, esquecem-se as mágoas e assistimos de camarote ao "e viveram felizes para sempre..."
Linnet é a Bela, Piers o Monstro. Devido a um mal-entendido e com a sua reputação arruinada em Londres, Linnet é conduzida a Gales e àquele que pode muito bem ser o seu único pretendente. Mas o noivo não está mais feliz do que ela com as eminentes núpcias...
Piers é dono de um sentido de humor cáustico e conta que com isso consiga afastar a noiva que o pai lhe trouxe. Só não está à espera que a noiva não só seja "mais bela que a lua e o sol" mas também muito inteligente e capaz de lhe responder à letra!
Devorei este livro, página a página, incapaz de parar e sempre ansiando pelo próximo duelo de palavras, torcendo ora por um ora por outro.
As cenas entre os protagonistas são hilariantes, cheias daquele humor negro que caracteriza a famosa série televisiva e que inspirou a autora ao criar a personagem de Piers. Rabugento como Gregory House, detentor do mesmo sentido de humor e com um problema físico semelhante, nunca consegui ver Piers como o monstro que tantos temiam. A realidade é que aqueles que o conheciam sabiam bem que o seu mau humor e a rabugice era apenas uma capa que usava para se proteger e para castigar o pai. Com a sua língua afiada, Linnet não tem qualquer problema em defender-se dos ataques do noivo que tencionam desmotivá-la e fazê-la ir-se embora de volta a Londres.
Teimosa e apaixonada, Linnet cedo se apercebe que, sob toda aquela amargura, esconde-se um homem bondoso e apaixonado que a deixa louca de desejo e frustração. Linnet sabe que, contra toda a lógica, foram feitos um para o outro. Agora só tem de o convencer disso!!
As cenas de sedução são também elas muito divertidas e bem construídas pois, apesar da educação rígida, Linnet teve uma mãe libertina que lhe proporcionou alguns informações, ainda que esta não lhes tenha prestado muita atenção. É hilariante a inocência de Linnet que não se apercebe que o seu noivo de impotente não tem nada. As cenas entre os protagonistas estão repletas de sensualidade mas também se pode ver o companheirismo e a dedicação que cresce entre ambos.
Mas também a Bela pode virar um Monstro e quando isso acontece cabe a Piers convencer a noiva que, se ela o pode amar com o seu amor e o seu coxear, também ele pode amar a mulher que ela é e não só a sua beleza exterior.
À semelhança dos protagonistas, também as personagens secundárias e as relações entre elas foram bem conseguidas com histórias pessoais bem desenvolvidas.
Adorei a história dos pais de Piers, a rabugenta enfermeira Matilda, o enigmático e fiel mordomo Prufrock e o galante Sébastien.
No final, e como em qualquer conto de fadas que se digne, o amor vence todas as barreiras, esquecem-se as mágoas e assistimos de camarote ao "e viveram felizes para sempre..."
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