Título:
A Paixão
Autor:
Almeida Faria
Páginas: 224
PVP:
13,90 €
O regresso
da Tetralogia Lusitana, em edições profundamente revistas pelo autor
«Ler
Almeida Faria é regressar, de outro modo, a Yoknapatawpha, a criação de William
Faulkner para o implacável sul, essa paisagem de morte, infortúnio, exasperação
e declínio. A Paixão é a reinvenção desse sul povoado de vozes que se sucedem e
se contaminam. Não é por acaso que a stream of consciousness de Piedade anuncia
a de João Carlos que anuncia a de Arminda que anuncia a da Mãe que anuncia a de
André que anuncia a de Francisco que anuncia a de Jó que anuncia a de Tiago que
anuncia a de Moisés que anuncia a de Estela, e assim sempre, com alguns
sobressaltos e descontinuidades, num vórtice cruzado de tempos, qualia,
experiência. Yoknapatawpha densamente povoada, cingida a uma duração que parece
transbordar como negra densidade do tempo: «Manhã», «Tarde», «Noite». Ler
Almeida Faria é compreender como só a palavra poderá fazer do espaço tempo,
numa modulação do humano que é, afinal, uma lógica do sensível e do concreto em
que as ideias são ideias do corpo, ideias no corpo, e em que o brilho
metafísico do mundo é devolvido, como um eco sem origem ou cuja origem não
poderá sequer ser ponderada. Tudo acaba em morte, mas também em ressurreição, a
ressurreição do que não tem nome, ainda. A Paixão será porventura a mais espessa
cortina de linguagem que a literatura portuguesa terá produzido na segunda
metade do século XX. Podemos dizer, quase nostalgicamente, que já foi grande a
escrita em português.» Luís Quintais
Algumas páginas: aqui
O Autor
Nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco.
Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro.
Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.
Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora e o Prémio Universidade de Coimbra.
Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro.
Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.
Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias. Fez numerosas conferências em universidades europeias, norte-americanas e brasileiras e tem artigos publicados em português, espanhol, francês, italiano, neerlandês, alemão, dinamarquês e sueco. Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora e o Prémio Universidade de Coimbra.
Titulo:
O Estado do Bosque
Autor:
José Tolentino Mendonça
Páginas: 72
PVP:
10,00 €
O
regresso de José Tolentino Mendonça ao teatro, com encenação de Luís Miguel
Cintra
Após
Perdoar Helena José Tolentino Mendonça regressa ao teatro com uma nova peça
onde interagem cinco personagens: 3 homens e 2 mulheres. John Wolf, o guia da
floresta; 2 caminhantes: Peter Weil (meia idade) e Jacob (mais novo). E duas
mulheres: a jovem Viviane Mars e o Destino.
Peter:
Qual é o sentido do trilho?
John
Wolf:Não sei. Cada trilho conduz a mais do que um sentido.
Esta
peça estará em cena, de 7 a 24 de fevereiro de 2013, no Teatro do Bairro Alto,
com encenação de Luís Miguel Cintra. Já no dia 19 de janeiro o Teatro da
Cornucópia inicia um pequeno ciclo de programação em torno desta peça, com o
título «O Nome de Deus».
Um dia os homens deixarão os aviões, os
transatlânticos,
os comboios de alta velocidade, os automóveis
para regressar
aos caminhos do bosque.
O Autor
Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu em 1965, na Ilha da Madeira. Doutorou-se em Teologia Bíblica, em Roma, e vive atualmente em Lisboa. Entre outras responsabilidades é docente na Universidade Católica Portuguesa, dirige o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e a revista Didaskalia.
Tem publicado diversos livros de poesia, ensaio e teatro na Assírio & Alvim, e colaborado em muitos outros como tradutor e/ou organizador. Para José Tolentino Mendonça, «A poesia é a arte de resistir ao seu tempo».
A sua obra tem sido galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia e o Prémio Pen Clube de Ensaio.
Tem publicado diversos livros de poesia, ensaio e teatro na Assírio & Alvim, e colaborado em muitos outros como tradutor e/ou organizador. Para José Tolentino Mendonça, «A poesia é a arte de resistir ao seu tempo».
A sua obra tem sido galardoada com diversos prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia e o Prémio Pen Clube de Ensaio.
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