Sextante Editora - Um dia na vida de Ivan Deníssovitch (Novidade)

Aleksandr Soljenítsin


Título: Um dia na vida de Ivan Deníssovitch
Autor: Aleksandr Soljenítsin
Tradutor: António Pescada
Págs.: 176
PVP: € 15,50



Clássico incontornável da
literatura russa

 





Romance do Nobel Aleksandr Soljenítsin inicia publicação de obra
Um dia na vida de Ivan Deníssovitch é o primeiro romance de Aleksandr Soljenítsin a ser publicado pela Sextante Editora e chega às livrarias no dia 20 de setembro. Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1970, Soljenítsin é um marco da literatura russa do século XX.
Esta obra, escrita enquanto o autor cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline, tornou-se um símbolo da literatura russa por ter sido o primeiro romance publicado na União Soviética a relatar a vida num gulag. Soljenítsin narra não só a sua própria experiência – é, alias, uma fotografia sua que está na capa -, como a enriquece com a dos prisioneiros que conheceu e, à exceção do protagonista Ivan Deníssovitch, todas as personagens são reais.

 
O LIVRO
Expressamente citado pela Academia Sueca no momento da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Aleksandr Soljenítsin, em 1970, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch foi o primeiro romance publicado na União Soviética relatando a vida nos campos de trabalho dos prisioneiros políticos e a repressão estalinista. Nessa altura, em 1962, embora causando grande polémica interna, a obra foi saudada em todo o mundo como símbolo da nova literatura russa e da abertura krutcheviana. Mas em 1974 Soljenítsin viria, depois de expulso da União dos Escritores, a ser detido e deportado. Um dia na vida de Ivan
Deníssovitch relata um dia de um prisioneiro num gulag do Cazaquistão.
Narrativa brilhante e densa, herdeira das grandes tradições da literatura russa.
A Sextante inicia com este romance a publicação em Portugal de obras de Aleksandr Soljenítsin pela primeira vez traduzidas diretamente do russo.

O AUTOR
Combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a
1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas.
Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970. Foi expulso da União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov, Tolstoi e Dostoievski.
 

IMPRENSA

Sou um daqueles que a leitura de Soljenítsin lentamente e profundamente transformou: é um dever confessá-lo.
Philippe Sollers

Haverá na História um antes e um depois do surgimento fabuloso da voz, da escrita de Soljenítsin.
Jorge Semprún

Pela imensidão do testemunho, o rigor da arquitetura, o fôlego épico, a riqueza da emoção, a força da ironia, Soljenítsin impôs-nos a sua marca.
Georges Nivat







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