Título: A lebre de olhos de âmbar – Uma herança escondida
Autor:
Edmund de Waal
Páginas:
328
PVP:
€ 16,60
Uma
estreia e uma revelação
A
lebre de olhos de âmbar, de Edmund de Waal, é uma obra-prima da biografia
Receber uma coleção de 264 netsuke, pequenas mas valiosas peças japonesas, marcou o início da aventura de Edmund de Waal, relatada em A lebre de olhos de âmbar – Uma herança escondida, um livro que a Sextante Editora publica a 11 de outubro.
Vencedor
do Prémio de Biografia Costa Book Award 2010, Prémio Ondaatje Award 2011 e
considerado Livro do Ano pelo Economist, A lebre de olhos de âmbar foi aclamado
por escritores como A.S. Byatt, Colm Tóibín e Julian Barnes, e, mais
recentemente, recomendado por José Rentes de Carvalho e Yvette Centeno.
O
LIVRO
264 pequenas
esculturas de madeira e marfim, nenhuma maior que uma caixa de fósforos: o
oleiro Edmund de Waal cruza-se com elas quando conhece a coleção em Tóquio, em
casa do seu tio-avô Iggie. Mais tarde, quando Edmund herda os netsuke, eles
deixam- lhe ver uma história muito maior do que a que ele poderia ter
imaginado…
Os
Ephrussi vieram de Odessa, e a certa altura eram os maiores exportadores de
cereais do mundo; em 1870, Charles Ephrussi fazia parte de uma rica nova
geração que se instalava em Paris. O poeta Jules Laforgue foi seu secretário e
Marcel Proust inspirou-se nele como modelo do esteta Swann de Em busca do tempo
perdido. A paixão de Charles era o colecionismo, e os netsuke, comprados quando
os objetos japoneses faziam furor nos salões parisienses, foram enviados como
presente de casamento ao seu primo banqueiro em Viena.
Mais
tarde, três crianças – entre elas o jovem Ignace – brincaram com a coleção num
momento em que a História lhes caía em cima. O Anschluss e a Segunda Guerra
Mundial arrastaram os Ephrussi para o reino do esquecimento. O que restou do
seu vasto império foi quase só a coleção de netsuke, subtraídos do gigantesco
palácio vienense (na
altura
ocupado pelos teóricos hitlerianos da questão judaica), um a um, no bolso de
uma fiel criada, e escondidos depois no seu colchão de palha.
Neste
extraordinário livro de memórias, Edmund de Waal viaja pelo mundo para olhar os
magníficos edifícios que os seus antepassados habitaram. E traça o percurso de
uma família notável sobre o pano de fundo de um século tumultuoso. E, numa
escrita tão elegante e precisa como os próprios netsuke, conta-nos a história
de uma coleção única que passou de mão em mão e que, num golpe do destino,
encontrou o seu caminho de volta ao Japão.
Primeiras páginas: AQUI
O
AUTOR
Edmund de Waal nasceu em 1964, em Nottingham, Inglaterra. É um prestigiado oleiro inglês, professor de Cerâmica na Universidade de Westminster. Quando herdou uma coleção de 264 pequenas esculturas japonesas, em madeira e marfim, chamadas netsuke, decidiu escrever a extraordinária história da família que as colecionou e de como elas atravessaram os séculos. O resultado foi este livro, A lebre de olhos de âmbar, um sucesso mundial classificado como Livro do Ano pelo Economist e vencedor dos prémios Costa Book Award 2010 (biografia), Galaxy National Book Award 2010 (estreia literária) e Ondaatje Book Award 2011.
IMPRENSA
O
livro mais maravilhoso que li este ano.
Tracy
Chevalier, Daily Telegraph
Inesperadamente
e com brilhante resultado, combina uma microforma de arte com a macro-história.
Julian Barnes, Guardian Review
Elegante. Sóbrio. Trágico. Homérico.
Stephen Frears, Saturday Guardian Review
Quer
a história que revela quer os objetos que descreve são fascinantes e
surpreendentes.
A. S. Byatt, Financial Times Life and Arts
Uma
requintada pesquisa em busca de uma família e de um tempo perdidos. A partir do
momento em que abrimos o livro entramos na velha Europa, integralmente
recriada.
Colm
Tóibín, The Irish Times
Tal
como os netsuke, este livro é impossível de abandonar. Na vossa mão está uma
obra de arte.
Frances
Wilson, Sunday Times
A
sensibilidade artística e empatia histórica de Edmund de Waal são tão cheias de
vida como as suas peças de cerâmica.
Walter Kaiser, New York Review of Books
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